FLEXIBILIDADE, LIBERDADE E DIREITOS: políticas e práticas de trabalho de mulheres migrantes no polo de fruticultura do Rio São Francisco – PE
Este trabalho discute a lógica de atração de agricultores do sequeiro, bem como de trabalhadores urbanos empobrecidos e em processos de exclusão, ao polo de fruticultura para exportação em Petrolina, Pernambuco. Descreve brevemente a formação histórica do polo de investimento e desenvolvimento com...
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Universidade Federal do Rio Grando do Norte, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
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doaj-2b266c19a22548dfab65bd0e994a258d2021-02-24T18:41:18ZengUniversidade Federal do Rio Grando do Norte, Programa de Pós-Graduação em Antropologia SocialVivência2238-60092015-03-011436801FLEXIBILIDADE, LIBERDADE E DIREITOS: políticas e práticas de trabalho de mulheres migrantes no polo de fruticultura do Rio São Francisco – PEParry Scott0Dayse Amâncio dos SantosUniversidade Federal de PernambucoEste trabalho discute a lógica de atração de agricultores do sequeiro, bem como de trabalhadores urbanos empobrecidos e em processos de exclusão, ao polo de fruticultura para exportação em Petrolina, Pernambuco. Descreve brevemente a formação histórica do polo de investimento e desenvolvimento com vocação para agricultura irrigada. Depois de caracterizar os fluxos migratórios, enfatiza casos concretos em dois bairros que acolheram na cidade com políticas de habitação e de capacitação, e discute a sua relação com práticas de trabalho familiar. Examina quatro migrantes que fugiram da seca, da pobreza e exclusão urbana. Mostra o direcionamento dos integrantes das famílias migrantes para a preferência por trabalho rural de uma forma que facilita a sua integração nas estratégias de acumulação dos empresários, negociando apoio dos sindicatos. Discute estratégias de pluriatividade de famílias na economia sazonal e não-sazonal, no cuidado e no trabalho, e sua promoção pelos empregadores. Encerra com considerações sobre aspectos de uma sintonia ambígua entre flexibilidade, liberdade e regras nas lógicas familiares e nas políticas de uso de trabalho promovidas pelos empresários e por outros agentes do setor público, promotores de desenvolvimento.https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/6801mulher migrante. agricultura irrigada. petrolina |
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Este trabalho discute a lógica de atração de agricultores do sequeiro, bem como de trabalhadores urbanos empobrecidos e em processos de exclusão, ao polo de fruticultura para exportação em Petrolina, Pernambuco. Descreve brevemente a formação histórica do polo de investimento e desenvolvimento com vocação para agricultura irrigada. Depois de caracterizar os fluxos migratórios, enfatiza casos concretos em dois bairros que acolheram na cidade com políticas de habitação e de capacitação, e discute a sua relação com práticas de trabalho familiar. Examina quatro migrantes que fugiram da seca, da pobreza e exclusão urbana. Mostra o direcionamento dos integrantes das famílias migrantes para a preferência por trabalho rural de uma forma que facilita a sua integração nas estratégias de acumulação dos empresários, negociando apoio dos sindicatos. Discute estratégias de pluriatividade de famílias na economia sazonal e não-sazonal, no cuidado e no trabalho, e sua promoção pelos empregadores. Encerra com considerações sobre aspectos de uma sintonia ambígua entre flexibilidade, liberdade e regras nas lógicas familiares e nas políticas de uso de trabalho promovidas pelos empresários e por outros agentes do setor público, promotores de desenvolvimento. |
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