Vestibulares videogravados em libras entendendo esse processo pela via das professoras-coordenadoras
Ao longo das últimas décadas, o número de matrículas na educação superior tem crescido exponencialmente no Brasil; consequentemente, o número de pessoas com deficiência presentes nessa modalidade de ensino também tem crescido substancialmente, até mais do que as pessoas sem deficiência – proporciona...
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Universidade Estadual de Campinas
2017-10-01
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doaj-2cd84868effa40dfa1947fa3019152e72020-11-25T01:56:24ZengUniversidade Estadual de CampinasETD: Educação Temática Digital1676-25922017-10-0119472073610.20396/etd.v19i4.86462508646250Vestibulares videogravados em libras entendendo esse processo pela via das professoras-coordenadorasLuiz Renato Martins da Rocha0Cristina Broglia Feitosa de Lacerda1Universidade Tecnológica Federal do ParanáUniversidade Federal de São CarlosAo longo das últimas décadas, o número de matrículas na educação superior tem crescido exponencialmente no Brasil; consequentemente, o número de pessoas com deficiência presentes nessa modalidade de ensino também tem crescido substancialmente, até mais do que as pessoas sem deficiência – proporcionalmente. Nesse contexto, a pergunta norteadora que moveu a investigação sobre a educação superior para surdos e, de forma mais estrita, sobre vestibulares videogravados em Libras, pode ser traduzida da seguinte forma: o que nos dizem as professoras-coordenadoras dos vestibulares da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sobre a videogravação dessas provas? O objetivo principal é compreender aspectos do vestibular em Língua Brasileira de Sinais (Libras) em suas nuanças, para além da leitura dos editais. Para alcançar tal objetivo, lançamos mão da pesquisa qualitativa de natureza exploratória e descritiva e entrevista semiestruturada. Todas as entrevistas foram traduzidas e categorizadas, identificando divergências e convergências presentes nos depoimentos. Os resultados nos mostram que a tradução do vestibular para a Libras é um processo oneroso, porém, é unânime entre as professoras-coordenadoras o posicionamento pela manutenção desse tipo de vestibular e sua expansão para provas em escalas maiores.https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8646250educação superior. vestibular. tradução e interpretação. educação de surdos. educação especial. |
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Ao longo das últimas décadas, o número de matrículas na educação superior tem crescido exponencialmente no Brasil; consequentemente, o número de pessoas com deficiência presentes nessa modalidade de ensino também tem crescido substancialmente, até mais do que as pessoas sem deficiência – proporcionalmente. Nesse contexto, a pergunta norteadora que moveu a investigação sobre a educação superior para surdos e, de forma mais estrita, sobre vestibulares videogravados em Libras, pode ser traduzida da seguinte forma: o que nos dizem as professoras-coordenadoras dos vestibulares da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sobre a videogravação dessas provas? O objetivo principal é compreender aspectos do vestibular em Língua Brasileira de Sinais (Libras) em suas nuanças, para além da leitura dos editais. Para alcançar tal objetivo, lançamos mão da pesquisa qualitativa de natureza exploratória e descritiva e entrevista semiestruturada. Todas as entrevistas foram traduzidas e categorizadas, identificando divergências e convergências presentes nos depoimentos. Os resultados nos mostram que a tradução do vestibular para a Libras é um processo oneroso, porém, é unânime entre as professoras-coordenadoras o posicionamento pela manutenção desse tipo de vestibular e sua expansão para provas em escalas maiores. |
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