Deslizando na Canção? O caso das harmonias maiores por tons descendentes
Trata-se aqui de harmonias que, em modo maior, geram sucessões por tons descendentes, tal como ocorre quando tocamos: Dó maior, Si maior e Lá maior. Como interpretar a funcionalidade dessa harmonia? Qual a incidência, a vigência e os limites dessas sucessões? Quais conotações e temáticas se associ...
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Universidade Estadual do Paraná
2017-12-01
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doaj-2cf2b2b1663f46e4adb7969c6c20a1d22020-11-24T23:31:34ZengUniversidade Estadual do ParanáRevista Vortex2317-99372317-99372017-12-0153133Deslizando na Canção? O caso das harmonias maiores por tons descendentesSérgio Paulo Ribeiro de Freitas0Universidade do Estado de Santa CatarinaTrata-se aqui de harmonias que, em modo maior, geram sucessões por tons descendentes, tal como ocorre quando tocamos: Dó maior, Si maior e Lá maior. Como interpretar a funcionalidade dessa harmonia? Qual a incidência, a vigência e os limites dessas sucessões? Quais conotações e temáticas se associam a esse deslizar de acordes? Procurando articular questões assim, comentam-se casos da música popular produzida no Brasil (bossa nova, MPB e choro), do internacional repertório estadunidense (Tin Pan Alley e Jazz), e da música europeia do século XIX (Schubert, Chopin, Liszt, Berlioz, Bizet e Fauré). Tais casos são prontamente percebidos como oriundos de épocas e lugares desiguais e, mesmo assim, permitem algum paralelo, posto que empregam tais sucessões de maneira consideravelmente semelhante. Observa-se por fim que a atenção aos recursos harmônicos pode contribuir nas reflexões acerca de trânsitos e resistências sócio culturais e assim, estimular o debate acerca da noção de famílias de canções.http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/2166Harmoniaplano tonalteoria e crítica da música popularfamílias de canções |
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Trata-se aqui de harmonias que, em modo maior, geram sucessões por tons descendentes, tal como ocorre quando tocamos: Dó maior, Si maior e Lá maior. Como interpretar a funcionalidade dessa harmonia? Qual a incidência, a vigência e os limites dessas sucessões? Quais conotações e temáticas se associam a esse deslizar de acordes? Procurando articular questões assim, comentam-se casos da música popular produzida no Brasil (bossa nova, MPB e choro), do internacional repertório estadunidense (Tin Pan Alley e Jazz), e da música europeia do século XIX (Schubert, Chopin, Liszt, Berlioz, Bizet e Fauré). Tais casos são prontamente percebidos como oriundos de épocas e lugares desiguais e, mesmo assim, permitem algum paralelo, posto que empregam tais sucessões de maneira consideravelmente semelhante. Observa-se por fim que a atenção aos recursos harmônicos pode contribuir nas reflexões acerca de trânsitos e resistências sócio culturais e assim, estimular o debate acerca da noção de famílias de canções. |
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