Resiliência de um cerradão submetido a perturbações intermediárias na transição Cerrado-Amazônia
O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que remanescentes de florestas, mesmo em pequenas unidades de conservação e sujeitos a perturbações intermediárias, são resilientes. Para isso, as distribuições de diâmetros e alturas da comunidade e das espécies mais abundantes de um cerradão (...
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Universidade Federal de Santa Catarina
2013-03-01
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doaj-2d676b4d5b804ef48a51a50b6ee373d52020-11-25T01:14:51ZengUniversidade Federal de Santa CatarinaBiotemas0103-16432175-79252013-03-01263496210.5007/2175-7925.2013v26n3p4919867Resiliência de um cerradão submetido a perturbações intermediárias na transição Cerrado-AmazôniaFernando Elias0Beatriz Schwantes Marimon1Letícia Gomes2Mônica Forsthofer3Mariângela Fernandes Abreu4Simone Almeida Reis5Eddie Lenza6Daniel David Franczak7Ben Hur Marimon-Junior8Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova XavantinaUniversidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova XavantinaUniversidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova XavantinaUniversidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova XavantinaUniversidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova XavantinaUniversidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova XavantinaUniversidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova XavantinaUniversidade de Brasília, Departamento de BotânicaUniversidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova XavantinaO objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que remanescentes de florestas, mesmo em pequenas unidades de conservação e sujeitos a perturbações intermediárias, são resilientes. Para isso, as distribuições de diâmetros e alturas da comunidade e das espécies mais abundantes de um cerradão (14°42’02,3”S e 52°21’02,6”W) foram analisadas e comparadas em intervalos de dois a três anos em um período de oito anos. Em 2002, 2005, 2008 e 2010 foram medidas todas as árvores vivas com diâmetro ≥ 5 cm a 0,3 m do solo em 50 parcelas de 10 x 10 m. Mesmo com variações significativas na densidade, a distribuição de diâmetros e alturas da comunidade manteve o padrão de “J-reverso” e unimodal, respectivamente, indicando recrutamento contínuo e poucas mudanças na estrutura ao longo dos anos inventariados, corroborando a hipótese do presente estudo. Entre as espécies analisadas foram observados três padrões de distribuição diamétricas que provavelmente refletem diferentes estratégias de ocupação da floresta. Hirtella glandulosa foi a espécie mais apta a explorar os recursos do ambiente, apresentando as maiores abundâncias e indivíduos distribuídos em todas as classes de diâmetros.https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/26160Distribuição de diâmetrosFogoMato GrossoSecaUnidades de conservação |
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O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que remanescentes de florestas, mesmo em pequenas unidades de conservação e sujeitos a perturbações intermediárias, são resilientes. Para isso, as distribuições de diâmetros e alturas da comunidade e das espécies mais abundantes de um cerradão (14°42’02,3”S e 52°21’02,6”W) foram analisadas e comparadas em intervalos de dois a três anos em um período de oito anos. Em 2002, 2005, 2008 e 2010 foram medidas todas as árvores vivas com diâmetro ≥ 5 cm a 0,3 m do solo em 50 parcelas de 10 x 10 m. Mesmo com variações significativas na densidade, a distribuição de diâmetros e alturas da comunidade manteve o padrão de “J-reverso” e unimodal, respectivamente, indicando recrutamento contínuo e poucas mudanças na estrutura ao longo dos anos inventariados, corroborando a hipótese do presente estudo. Entre as espécies analisadas foram observados três padrões de distribuição diamétricas que provavelmente refletem diferentes estratégias de ocupação da floresta. Hirtella glandulosa foi a espécie mais apta a explorar os recursos do ambiente, apresentando as maiores abundâncias e indivíduos distribuídos em todas as classes de diâmetros. |
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