Treinamento aeróbio intenso promove redução da pressão arterial em hipertensos
INTRODUÇÃO: O treinamento físico promove importantes respostas adaptativas no organismo que diminuem a morbidade e a mortalidade em hipertensos. Entretanto, são poucos os estudos que avaliaram a resposta pressórica do treinamento aeróbio de diferentes intensidades em hipertensos. Objetivo: Analisar...
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Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte
2015-08-01
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doaj-2dcd105d9da04ee3b06f8fb0e8da88812020-11-24T22:45:09ZengSociedade Brasileira de Medicina do EsporteRevista Brasileira de Medicina do Esporte1806-99402015-08-0121429229610.1590/1517-869220152104139357S1517-86922015000400292Treinamento aeróbio intenso promove redução da pressão arterial em hipertensosRafaella Zulianello dos SantosDaiana Cristine BundchenRicardo AmboniMárcio Borgonovo dos SantosGabriela Lima de Melo GhisiArtur Haddad HerdyMagnus BenettiINTRODUÇÃO: O treinamento físico promove importantes respostas adaptativas no organismo que diminuem a morbidade e a mortalidade em hipertensos. Entretanto, são poucos os estudos que avaliaram a resposta pressórica do treinamento aeróbio de diferentes intensidades em hipertensos. Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento físico aeróbio intenso com relação ao treinamento físico moderado sobre a pressão arterial ambulatorial em hipertensos.MÉTODOS: Participaram do estudo 32 hipertensos (48 ± 9 anos) randomizados como: grupo de treinamento aeróbio de intensidade moderada (IM), intensidade de 60-65% da frequência cardíaca de reserva, 40 minutos, três sessões por semana (n=12); exercício aeróbio de alta intensidade (AI), intensidade de 80% a 85% da frequência cardíaca de reserva (n=12), com a duração ajustada para atingir o mesmo gasto energético que a IM e um grupo controle (GC) sem exercícios (n=10). Nos três grupos foram avaliadas variáveis da monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas (MAPA) antes e após as oito semanas de intervenção.RESULTADOS: Após a intervenção a pressão arterial sistólica (PAS) da vigília reduziu 10,1 mmHg (p=0,024) em AI e 9,7 mmHg (p=0,035) em IM e a pressão arterial diastólica (PAD) da vigília reduziu 12,3 mmHg (p=0,002) em AI e 8,4 mmHg (p<0,001) em IM. A PAS do sono reduziu 9,5 mmHg (p=0,004) apenas em AI e 9,8 mmHg (p=0,005) em IM. A PAD do sono reduziu 8,2 mmHg (p=0,006) em AI e 4,8 mmHg (p<0,007) em IM. As cargas pressóricas sistólicas e diastólicas da vigília e do sono reduziram-se significativamente apenas em AI.CONCLUSÃO: Treinamento físico aeróbio moderado e intenso com duração equalizada pelo gasto calórico tem efeito hipotensor semelhante em hipertensos. A carga pressórica reduziu apenas na AI, sendo assim intensidade-dependente.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000400292&lng=en&tlng=enejerciciohipertensiónterapéutica |
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INTRODUÇÃO: O treinamento físico promove importantes respostas adaptativas no organismo que diminuem a morbidade e a mortalidade em hipertensos. Entretanto, são poucos os estudos que avaliaram a resposta pressórica do treinamento aeróbio de diferentes intensidades em hipertensos. Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento físico aeróbio intenso com relação ao treinamento físico moderado sobre a pressão arterial ambulatorial em hipertensos.MÉTODOS: Participaram do estudo 32 hipertensos (48 ± 9 anos) randomizados como: grupo de treinamento aeróbio de intensidade moderada (IM), intensidade de 60-65% da frequência cardíaca de reserva, 40 minutos, três sessões por semana (n=12); exercício aeróbio de alta intensidade (AI), intensidade de 80% a 85% da frequência cardíaca de reserva (n=12), com a duração ajustada para atingir o mesmo gasto energético que a IM e um grupo controle (GC) sem exercícios (n=10). Nos três grupos foram avaliadas variáveis da monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas (MAPA) antes e após as oito semanas de intervenção.RESULTADOS: Após a intervenção a pressão arterial sistólica (PAS) da vigília reduziu 10,1 mmHg (p=0,024) em AI e 9,7 mmHg (p=0,035) em IM e a pressão arterial diastólica (PAD) da vigília reduziu 12,3 mmHg (p=0,002) em AI e 8,4 mmHg (p<0,001) em IM. A PAS do sono reduziu 9,5 mmHg (p=0,004) apenas em AI e 9,8 mmHg (p=0,005) em IM. A PAD do sono reduziu 8,2 mmHg (p=0,006) em AI e 4,8 mmHg (p<0,007) em IM. As cargas pressóricas sistólicas e diastólicas da vigília e do sono reduziram-se significativamente apenas em AI.CONCLUSÃO: Treinamento físico aeróbio moderado e intenso com duração equalizada pelo gasto calórico tem efeito hipotensor semelhante em hipertensos. A carga pressórica reduziu apenas na AI, sendo assim intensidade-dependente. |
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