Representações de profissionais da saúde e assistência social sobre a intersetorialidade na área de álcool e outras drogas

As ações intersetoriais visam romper com a fragmentação das políticas públicas, mas identifica-se que alguns equipamentos do SUS e SUAS situados no mesmo espaço geográfico podem ser ofertados isoladamente, dificultando a integralidade do atendimento. No caso do uso abusivo de substâncias psicoativa...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ingrid de Assis Camilo Cabral, Carla Dalbosco
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2018-01-01
Series:Serviço Social & Saúde
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8651462
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spelling doaj-2ec760d5268747168d617a73cd61f0de2021-06-21T14:14:09ZporUniversidade Estadual de CampinasServiço Social & Saúde2446-59922018-01-0116210.20396/sss.v16i2.865146216455Representações de profissionais da saúde e assistência social sobre a intersetorialidade na área de álcool e outras drogasIngrid de Assis Camilo Cabral0Carla Dalbosco1Prefeitura Municipal de ResendeUniversidade Federal do Rio Grande do Sul As ações intersetoriais visam romper com a fragmentação das políticas públicas, mas identifica-se que alguns equipamentos do SUS e SUAS situados no mesmo espaço geográfico podem ser ofertados isoladamente, dificultando a integralidade do atendimento. No caso do uso abusivo de substâncias psicoativas, a complexidade inerente ao tema prejudica o indivíduo em diversas áreas da vida, requerendo respostas integradas e abrangentes do poder público. Visando contribuir para minimizar entraves na execução da prática intersetorial entre a saúde e a assistência social, o objetivo deste estudo foi identificar representações sociais de gestores e profissionais sobre a intersetorialidade na área de drogas no município de Resende - RJ.  Por meio de uma metodologia qualitativa, foram realizadas oito entrevistas com gestores e dois grupos focais com quatorze representantes das equipes técnicas do município. Como metodologia de análise, foram construídas categorias com auxílio do software NVIVO para posterior análise temática. Os resultados indicaram dificuldades no estabelecimento de protocolos e que muitos profissionais da rede desconhecem a função de cada política setorial. A intersetorialidade é vista como viabilizadora de direitos, mas os profissionais da Secretaria de Assistência Social sentem-se pouco valorizados pelo setor saúde, que desconhece a atuação da política assistencial. Destaca-se a importância de romper a fragmentação para ações conjuntas de cuidado aos usuários, já que os mesmos sujeitos transitam entre as áreas e qualquer entrave de acesso pode refletir negativamente no tratamento. Espera-se contribuir para melhorar os fluxos da rede de acolhimento em nível local, fortalecendo a reinserção social de usuários de álcool e outras drogas.   https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8651462Intersetorialidade. Drogas. Políticas públicas. Seguridade social.
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