Avaliação de novas práticas de compostagem em pequena escala com aproveitamento energético

RESUMO: Foram avaliados neste estudo novos sistemas de compostagem de mínimo impacto ambiental para o tratamento in loco de resíduos orgânicos. Dois tipos de composteiras e quatro formas de manejo foram testados. Focaram-se ainda duas composições de resíduos sólidos orgânicos com relação ao aproveit...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Roberto Guião de Souza Lima Junior, Claudio Fernando Mahler, Albiane Carvalho Dias, Willker Figueirêdo da Luz Junior
Format: Article
Language:English
Published: Brazilian Association of Sanitary and Environmental Engineering
Series:Engenharia Sanitaria e Ambiental
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522017005001107&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO: Foram avaliados neste estudo novos sistemas de compostagem de mínimo impacto ambiental para o tratamento in loco de resíduos orgânicos. Dois tipos de composteiras e quatro formas de manejo foram testados. Focaram-se ainda duas composições de resíduos sólidos orgânicos com relação ao aproveitamento energético por aquecimento de água. Os resíduos mantiveram temperaturas termofílicas por mais de 20 dias, apresentaram produção desprezível de metano e não geraram chorume em condições de aeração passiva. Como aspectos de maior influência, podem ser considerados: a suspensão das composteiras sobre pallets, a composição dos resíduos, as condições de contorno das composteiras e o manejo adotado. No teste de recuperação energética, temperaturas de até 51ºC foram alcançadas após 24 horas de circulação de água no sistema, sugerindo que o processo pode ser uma fonte potencial de economia de energia. O modelo de compostagem proposto é ambientalmente adequado, porque minimiza emissões e geração de lixiviado se comparado a aterros sanitários e plantas de compostagem industrial, sendo indicado para cozinhas industriais, condomínios, shopping centers e outros geradores em pequena e média escalas.
ISSN:1809-4457