Hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária Hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndrome

OBJETIVOS: Investigar a prevalência de hiper-homocisteinemia e suas possíveis associações clínicas e laboratoriais em pacientes com síndrome antifosfolípide primária (SAFP). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo transversal de 27 pacientes (88% mulheres) com SAFP (critérios de Sapporo). Foram avaliados dados...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Jozélio Freire de Carvalho, Maria Teresa Correia Caleiro, Eloísa Bonfá
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Reumatologia 2009-08-01
Series:Revista Brasileira de Reumatologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042009000400002
id doaj-331381520a3e41b1922d7bb16d2f78f9
record_format Article
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Jozélio Freire de Carvalho
Maria Teresa Correia Caleiro
Eloísa Bonfá
spellingShingle Jozélio Freire de Carvalho
Maria Teresa Correia Caleiro
Eloísa Bonfá
Hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária Hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndrome
Revista Brasileira de Reumatologia
síndrome antifosfolípide primária
hiper-homocisteinemia
trombose
clínica
primary antiphospholipid syndrome
hyperhomocysteinemia
thrombosis
clinical
author_facet Jozélio Freire de Carvalho
Maria Teresa Correia Caleiro
Eloísa Bonfá
author_sort Jozélio Freire de Carvalho
title Hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária Hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndrome
title_short Hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária Hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndrome
title_full Hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária Hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndrome
title_fullStr Hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária Hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndrome
title_full_unstemmed Hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária Hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndrome
title_sort hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndrome
publisher Sociedade Brasileira de Reumatologia
series Revista Brasileira de Reumatologia
issn 0482-5004
1809-4570
publishDate 2009-08-01
description OBJETIVOS: Investigar a prevalência de hiper-homocisteinemia e suas possíveis associações clínicas e laboratoriais em pacientes com síndrome antifosfolípide primária (SAFP). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo transversal de 27 pacientes (88% mulheres) com SAFP (critérios de Sapporo). Foram avaliados dados demográficos, clínicos, comorbidades, medicações, anticorpos antifosfolípides, colhendo-se uma amostra de sangue para dosagem da homocisteína, pela técnica de cromatografia líquida de alta resolução. RESULTADOS: Seis (22%) dos 27 pacientes apresentaram níveis de homocisteinemia acima dos valores normais (98,7 ± 8,9 versus 8,0 ± 2,9 ¼M, P = 0,0008). Comparando-se o grupo de pacientes com hiper-homocisteinemia com aquele que apresentava níveis normais, verificou-se que ambos os grupos de pacientes com SAFP não diferiram estatisticamente em relação aos dados demográficos (idade, cor branca, peso, altura e índice de massa corporal), bem como ao tempo de duração de doença (64 ± 39,6 versus 77,9 ± 61,3 meses, P = 0,32). Nenhum dos grupos apresentou diferenças quanto às manifestações da doença (eventos arteriais, venosos e obstétricos, trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar, plaquetopenia, infarto agudo do miocárdio, angina e acidente vascular cerebral), comorbidades (hipertensão arterial e dislipidemia), ao estilo de vida (atividade física e tabagismos atual e pregresso), bem como ao uso de medicações (corticoide atual e pregresso, estatina, cloroquina e ácido acetilsalicílico). A prevalência e os títulos de anticorpos anticardiolipina foram semelhantes em ambos os grupos. CONCLUSÃO: A hiper-homocisteinemia pode ser detectada em cerca de um quarto da população com SAFP, sem associação com características distintivas clínicas e laboratoriais dessa doença.<br>OBJECTIVES: The objective of this study was to investigate the prevalence of hyperhomocysteinemia and its possible clinical and laboratorial associations in patients with primary antiphospholipid syndrome (PAPS). PATIENTS AND METHODS: This is a transversal study with 27 patients (88% women) with PAPS (Sapporo criteria). Demographic and clinical data, as well as comorbidities, medications, antiphospholipid antibodies, and blood concentrations of homocysteine, measured by high resolution liquid chromatography, were evaluated. RESULTS: Six (22%) out of 27 patients had high levels of homocysteine (98.7 ± 8.9 versus 8.0 ± 2.9 ¼M, P = 0.0008). Comparison between the group of patients with hyperhomocysteinemia and the group of patients with normal serum homocysteine levels did not show differences in the demographic data (age, white, weight, height, and body mass index) or in the duration of the disease (64 ± 39.6 versus 77.9 ± 61.3 months, P = 0.32). Differences in disease manifestations (arterial, venous, and obstetric events, deep venous thrombosis, pulmonary thromboembolism, thrombocytopenia, acute myocardial infarction, angina, and stroke), comorbidities (hypertension and hyperlipidemia), life style (physical activity, past and present smoking), as well as the use of medications (past and present use of corticosteroids, statins, chloroquine, and acetylsalicylic acid), were not observed between both groups. The prevalence and titers of anticardiolipin antibodies were similar in both groups of patients. CONCLUSION: Hyperhomocysteinemia can be detected in approximately one fourth of the PAPS patients, and it is not associated with distinct clinical and laboratorial characteristics of this disorder.
topic síndrome antifosfolípide primária
hiper-homocisteinemia
trombose
clínica
primary antiphospholipid syndrome
hyperhomocysteinemia
thrombosis
clinical
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042009000400002
work_keys_str_mv AT jozeliofreiredecarvalho hiperhomocisteinemiaesindromeantifosfolipideprimariahyperhomocysteinemiaandprimaryantiphospholipidsyndrome
AT mariateresacorreiacaleiro hiperhomocisteinemiaesindromeantifosfolipideprimariahyperhomocysteinemiaandprimaryantiphospholipidsyndrome
AT eloisabonfa hiperhomocisteinemiaesindromeantifosfolipideprimariahyperhomocysteinemiaandprimaryantiphospholipidsyndrome
_version_ 1724901300312735744
spelling doaj-331381520a3e41b1922d7bb16d2f78f92020-11-25T02:14:10ZengSociedade Brasileira de Reumatologia Revista Brasileira de Reumatologia0482-50041809-45702009-08-0149433734510.1590/S0482-50042009000400002Hiper-homocisteinemia e síndrome antifosfolípide primária Hyperhomocysteinemia and primary antiphospholipid syndromeJozélio Freire de CarvalhoMaria Teresa Correia CaleiroEloísa BonfáOBJETIVOS: Investigar a prevalência de hiper-homocisteinemia e suas possíveis associações clínicas e laboratoriais em pacientes com síndrome antifosfolípide primária (SAFP). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo transversal de 27 pacientes (88% mulheres) com SAFP (critérios de Sapporo). Foram avaliados dados demográficos, clínicos, comorbidades, medicações, anticorpos antifosfolípides, colhendo-se uma amostra de sangue para dosagem da homocisteína, pela técnica de cromatografia líquida de alta resolução. RESULTADOS: Seis (22%) dos 27 pacientes apresentaram níveis de homocisteinemia acima dos valores normais (98,7 ± 8,9 versus 8,0 ± 2,9 ¼M, P = 0,0008). Comparando-se o grupo de pacientes com hiper-homocisteinemia com aquele que apresentava níveis normais, verificou-se que ambos os grupos de pacientes com SAFP não diferiram estatisticamente em relação aos dados demográficos (idade, cor branca, peso, altura e índice de massa corporal), bem como ao tempo de duração de doença (64 ± 39,6 versus 77,9 ± 61,3 meses, P = 0,32). Nenhum dos grupos apresentou diferenças quanto às manifestações da doença (eventos arteriais, venosos e obstétricos, trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar, plaquetopenia, infarto agudo do miocárdio, angina e acidente vascular cerebral), comorbidades (hipertensão arterial e dislipidemia), ao estilo de vida (atividade física e tabagismos atual e pregresso), bem como ao uso de medicações (corticoide atual e pregresso, estatina, cloroquina e ácido acetilsalicílico). A prevalência e os títulos de anticorpos anticardiolipina foram semelhantes em ambos os grupos. CONCLUSÃO: A hiper-homocisteinemia pode ser detectada em cerca de um quarto da população com SAFP, sem associação com características distintivas clínicas e laboratoriais dessa doença.<br>OBJECTIVES: The objective of this study was to investigate the prevalence of hyperhomocysteinemia and its possible clinical and laboratorial associations in patients with primary antiphospholipid syndrome (PAPS). PATIENTS AND METHODS: This is a transversal study with 27 patients (88% women) with PAPS (Sapporo criteria). Demographic and clinical data, as well as comorbidities, medications, antiphospholipid antibodies, and blood concentrations of homocysteine, measured by high resolution liquid chromatography, were evaluated. RESULTS: Six (22%) out of 27 patients had high levels of homocysteine (98.7 ± 8.9 versus 8.0 ± 2.9 ¼M, P = 0.0008). Comparison between the group of patients with hyperhomocysteinemia and the group of patients with normal serum homocysteine levels did not show differences in the demographic data (age, white, weight, height, and body mass index) or in the duration of the disease (64 ± 39.6 versus 77.9 ± 61.3 months, P = 0.32). Differences in disease manifestations (arterial, venous, and obstetric events, deep venous thrombosis, pulmonary thromboembolism, thrombocytopenia, acute myocardial infarction, angina, and stroke), comorbidities (hypertension and hyperlipidemia), life style (physical activity, past and present smoking), as well as the use of medications (past and present use of corticosteroids, statins, chloroquine, and acetylsalicylic acid), were not observed between both groups. The prevalence and titers of anticardiolipin antibodies were similar in both groups of patients. CONCLUSION: Hyperhomocysteinemia can be detected in approximately one fourth of the PAPS patients, and it is not associated with distinct clinical and laboratorial characteristics of this disorder.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042009000400002síndrome antifosfolípide primáriahiper-homocisteinemiatromboseclínicaprimary antiphospholipid syndromehyperhomocysteinemiathrombosisclinical