Summary: | Objective: To evaluate the role of echocardiography in reducing shock reversal time in pediatric septic shock. Methods: A prospective study conducted in the pediatric intensive care unit of a tertiary care teaching hospital from September 2013 to May 2016. Ninety septic shock patients were randomized in a 1:1 ratio for comparing the serial echocardiography-guided therapy in the study group with the standard therapy in the control group regarding clinical course, timely treatment, and outcomes. Results: Shock reversal was significantly higher in the study group (89% vs. 67%), with significantly reduced shock reversal time (3.3 vs. 4.5 days). Pediatric intensive care unit stay in the study group was significantly shorter (8 ± 3 vs. 14 ± 10 days). Mortality due to unresolved shock was significantly lower in the study group. Fluid overload was significantly lower in the study group (11% vs. 44%). In the study group, inotropes were used more frequently (89% vs. 67%) and initiated earlier (12[0.5–24] vs. 24[6–72] h) with lower maximum vasopressor inotrope score (120[30–325] vs. 170[80–395]), revealing predominant use of milrinone (62% vs. 22%). Conclusion: Serial echocardiography provided crucial data for early recognition of septic myocardial dysfunction and hypovolemia that was not apparent on clinical assessment, allowing a timely management and resulting in shock reversal time reduction among children with septic shock. Resumo: Objetivo: Avaliar o papel da ecocardiografia na redução do tempo de reversão do choque no choque séptico pediátrico. Métodos: Um estudo prospectivo conduzido em uma UTIP de um hospital universitário de cuidados terciários de setembro de 2013 a maio de 2016. 90 pacientes com choque séptico foram randomizados na proporção 1:1 para comparar a terapia guiada por ecocardiografia em série à terapia padrão no grupo de controle com relação ao curso clínico, tratamento oportuno e resultados. Resultados: A reversão do choque foi significativamente maior no grupo de estudo (89% em comparação a 67%) com redução significativa do tempo de reversão do choque (3,3 em comparação a 4,5 dias). A permanência na UTIP no grupo de estudo foi significativamente mais curta (8 ± 3 em comparação a 14 ± 10 dias). A mortalidade devido ao choque não resolvido foi significativamente menor no grupo de estudo. A sobrecarga de fluidos foi significativamente menor no grupo de estudo (11% em comparação a 44%). No grupo de estudo, os inotrópicos foram utilizados com mais frequência (89% em comparação a 67%) e foram administrados antecipadamente (12 [0,5-24] em comparação a 24 [6-72] horas), e o menor escore inotrópico máximo dos vasopressores (120 [30-325] em comparação a 170 [80-395]) revela o uso predominante de milrinona (62% em comparação a 22%). Conclusão: A ecocardiografia em série forneceu dados fundamentais para o reconhecimento precoce da disfunção miocárdica séptica e hipovolemia não evidente na avaliação clínica, possibilitando o manejo tempestivamente adequado e resultando na redução do tempo de reversão do choque entre crianças com choque séptico. Keywords: Echocardiography, Pediatric septic shock, Shock reversal time, Inotropes, Palavras-chave: Ecocardiografia, Choque séptico pediátrico, Tempo de reversão do choque, Inotrópicos
|