Tratamento de manutenção da asma persistente à admissão em ambulatório de pneumologia pediátrica

OBJETIVO: a corticoterapia inalatória é amplamente empregada nos países desenvolvidos, mas, dado ao seu elevado custo, tem sido usada de forma limitada nos países em desenvolvimento. O presente estudo teve como objetivo a quantificação do uso de medicação profilática em crianças com asma persistente...

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Bibliographic Details
Main Authors: Camargos Paulo A.M., Profeta Sandra C.
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2003-01-01
Series:Jornal de Pediatria
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572003000300009
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spelling doaj-33927c24df67406ea58711c61dd6ee962020-11-24T22:58:44ZengElsevierJornal de Pediatria0021-75571678-47822003-01-01793233238Tratamento de manutenção da asma persistente à admissão em ambulatório de pneumologia pediátricaCamargos Paulo A.M.Profeta Sandra C.OBJETIVO: a corticoterapia inalatória é amplamente empregada nos países desenvolvidos, mas, dado ao seu elevado custo, tem sido usada de forma limitada nos países em desenvolvimento. O presente estudo teve como objetivo a quantificação do uso de medicação profilática em crianças com asma persistente moderada ou grave, quando de sua admissão em ambulatório especializado. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo, baseado nas informações disponíveis nos prontuários de 560 crianças entre quatro e catorze anos, selecionadas aleatoriamente e atendidas entre abril de 1996 a dezembro de 2000, no ambulatório de pneumologia pediátrica do Centro Geral de Pediatria/Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. RESULTADOS: dos 560 pacientes, 61,8% eram do sexo masculino, 69,5% tinham entre quatro e nove anos; a primeira crise ocorreu antes de um ano de idade em 55,8%, e 70,5% deles apresentavam asma persistente moderada. A internação nos últimos doze meses ocorreu em 42,7% das crianças, e o atendimento em serviços de urgência, em 92,7%. O percentual de pacientes em tratamento de manutenção foi de 27,3%, e da corticoterapia inalatória, 17,1%, para os residentes na região metropolitana de Belo Horizonte. Observou-se redução da profilaxia com corticoterapia sistêmica de 14,3% para 4,2% entre 1996 e 2000. CONCLUSÃO: os índices de corticoterapia inalatória situaram-se em níveis superiores aos observados em estudos brasileiros e comparáveis a alguns internacionais, ocorrendo paralelamente uma redução do uso de corticoterapia sistêmica de manutenção. Estes resultados podem estar associados à implantação do programa de reorganização da assistência pública à criança asmática em Belo Horizonte.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572003000300009asmaantiasmáticosprevenção e controle
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