Uma Causa Pouco Comum de Trombose da Veia Porta em Adolescente
A síndrome anti fosfolipídica é uma entidade autoimune rara em idade pediátrica, sendo a trombose venosa a sua manifestação mais comum. Apresenta-se o caso de uma adolescente de 14 anos de idade com antecedentes pessoais e familiares irrelevantes, sob contracetivo oral iniciado quatro meses antes do...
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Sociedade Portuguesa de Pediatria
2016-12-01
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Series: | Portuguese Journal of Pediatrics |
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doaj-34733d3f687c425584fe72e08c8bbc422020-11-25T02:13:33ZengSociedade Portuguesa de PediatriaPortuguese Journal of Pediatrics 2184-33332016-12-0147410.25754/pjp.2016.6898Uma Causa Pouco Comum de Trombose da Veia Porta em AdolescenteRodrigo Sousa0Vera Rodrigues1Ana Boto2Sofia Costa Lima3Joana Paiva4Joana Nunes5Marta Cabral6Departamento de Pediatria, Hospital de Santa Maria - CHLN, Centro Académico de Medicina de LisboaDepartamento de Pediatria, Hospital Beatriz Ângelo, Diretor: Paulo OomDepartamento de Pediatria, Hospital Beatriz Ângelo, Diretor: Paulo OomDepartamento de Pediatria, Hospital Beatriz Ângelo, Diretor: Paulo OomServiço de Imagiologia, Hospital Beatriz ÂngeloServiço de Gastrenterologia, Hospital Beatriz ÂngeloDepartamento de Pediatria, Hospital Beatriz Ângelo, Diretor: Paulo OomA síndrome anti fosfolipídica é uma entidade autoimune rara em idade pediátrica, sendo a trombose venosa a sua manifestação mais comum. Apresenta-se o caso de uma adolescente de 14 anos de idade com antecedentes pessoais e familiares irrelevantes, sob contracetivo oral iniciado quatro meses antes do internamento, com dor abdominal com 10 dias de evolução. No exame objetivo apresentava dor à palpação da região epigástrica e periumbilical, sem reação peritoneal. A avaliação analítica sumária não apresentava alterações. A ecografi a e posteriormente tomografia computorizada abdominal documentaram trombose venosa de todo o sistema porta, tendo sido iniciada anti coagulação. Da investi gação subsequente destaca-se a positividade para anti corpos anti fosfolípidos em duas determinações com intervalo de 12 semanas, confi rmando o diagnóstico de síndrome anti fosfolipídica. O caso apresentado destaca a trombose venosa como diagnósti co pouco comum perante um quadro de dor abdominal. A evidência de fenómenos trombóti cos implica necessariamente a inclusão da síndrome anti fosfolipídica no diagnósti co diferencial, independentemente da idade.https://pjp.spp.pt//article/view/6898AdolescenteSíndrome Anti fosfolipídicaSistema PortaVeia PortaTrombose Venosa |
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A síndrome anti fosfolipídica é uma entidade autoimune rara em idade pediátrica, sendo a trombose venosa a sua manifestação mais comum. Apresenta-se o caso de uma adolescente de 14 anos de idade com antecedentes pessoais e familiares irrelevantes, sob contracetivo oral iniciado quatro meses antes do internamento, com dor abdominal com 10 dias de evolução. No exame objetivo apresentava dor à palpação da região epigástrica e periumbilical, sem reação peritoneal. A avaliação analítica sumária não apresentava alterações. A ecografi a e posteriormente tomografia computorizada abdominal documentaram trombose venosa de todo o sistema porta, tendo sido iniciada anti coagulação. Da investi gação subsequente destaca-se a positividade para anti corpos anti fosfolípidos em duas determinações com intervalo de 12 semanas, confi rmando o diagnóstico de síndrome anti fosfolipídica. O caso apresentado destaca a trombose venosa como diagnósti co pouco comum perante um quadro de dor abdominal. A evidência de fenómenos trombóti cos implica necessariamente a inclusão da síndrome anti fosfolipídica no diagnósti co diferencial, independentemente da idade. |
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