Dermatomiosite como Primeiro Sinal de Neoplasia
Os autores apresentam o caso de um homem de 69 anos, que dá entrada no serviço de urgência por diminuição da força muscular proximal com um mês de evolução. Apresentava ainda lesões cutâneas pruriginosas disseminadas no tronco, com o sinal V, rash heliotrópico e erupção cutânea no dorso, face e mem...
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José de Mello Saúde
2019-09-01
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doaj-34d7af3e5a03470185dea89cf1bc4b7b2020-11-25T02:05:17ZengJosé de Mello SaúdeGazeta Médica2183-81352184-06282019-09-016310.29315/gm.v6i3.251Dermatomiosite como Primeiro Sinal de NeoplasiaMárcia Mendonça Souto0Fernanda Linhares1Interna de 5º ano de Medicina Interna, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Unidade de Chaves, Portugal.Assistente Graduada Medicina Interna, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Unidade de Chaves, Portugal. Os autores apresentam o caso de um homem de 69 anos, que dá entrada no serviço de urgência por diminuição da força muscular proximal com um mês de evolução. Apresentava ainda lesões cutâneas pruriginosas disseminadas no tronco, com o sinal V, rash heliotrópico e erupção cutânea no dorso, face e membros superiores, tendo sido feito o diagnóstico de dermatomiosite. Do estudo analítico efetuado verificou-se anticorpos anti-nucleares positivos, elevação de creatina quinase, lactato desidrogenase e aldolase. A biópsia cutânea confirmou o diagnóstico. Do exame físico foi constatada uma massa no quadrante superior do abdómen e considerando poder tratar-se de síndrome araneoplásica realizou ecografia, tomografia computorizada abdominal e ressonância magnética abdominal com identificação de massa única hepática com 12x8x7 cm. A biópsia desta lesão foi compatível com colangiocarcinoma. O doente faleceu de hemorragia intraparenquimatosa na região lenticocapsular externa, sem causa identificável. Com este caso pretende-se chamar a atenção da associação entre a dermatopolimiosite e tumores sólidos. http://www.gazetamedica.pt/index.php/gazeta/article/view/251ColangiocarcinomaDermatomiositeSíndromes Paraneoplásicas |
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Márcia Mendonça Souto Fernanda Linhares |
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Os autores apresentam o caso de um homem de 69 anos, que dá entrada no serviço de urgência por diminuição da força muscular proximal com um mês de evolução. Apresentava ainda lesões cutâneas pruriginosas disseminadas no tronco, com o sinal V, rash heliotrópico e erupção cutânea no dorso, face e membros superiores, tendo sido feito o diagnóstico de dermatomiosite. Do estudo analítico efetuado verificou-se anticorpos anti-nucleares positivos, elevação de creatina quinase, lactato desidrogenase e aldolase. A biópsia cutânea confirmou o diagnóstico. Do exame físico foi constatada uma massa no quadrante superior do abdómen e considerando poder tratar-se de síndrome araneoplásica realizou ecografia, tomografia computorizada abdominal e ressonância magnética abdominal com identificação de massa única hepática com 12x8x7 cm. A biópsia desta lesão foi compatível com colangiocarcinoma. O doente faleceu de hemorragia intraparenquimatosa na região lenticocapsular externa, sem causa identificável. Com este caso pretende-se chamar a atenção da associação entre a dermatopolimiosite e tumores sólidos.
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