A IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ADVERSAS MEDICAMENTOSAS PARA UM CUIDADO LIVRE DE DANOS À CLIENTELA PEDIÁTRICA.

INTRODUÇÃO Reação adversa medicamentosa é uma resposta a um medicamento que seja prejudicial, não-intencional e que ocorre em doses normalmente utilizadas no ser humano. Seus riscos aumentam em pacientes submetidos a polifarmácia e essas são causas significativas de hospitalização, de aumento do tem...

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Bibliographic Details
Main Authors: Marina Andrade de Castro, Liliane Pinheiro de Mello, Tathiana Silva de Souza Martins, Luciana Rodrigues da Silva, Zenith Rona Silvino
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 2010-12-01
Series:Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online
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Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online
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issn 1809-6107
2175-5361
publishDate 2010-12-01
description INTRODUÇÃO Reação adversa medicamentosa é uma resposta a um medicamento que seja prejudicial, não-intencional e que ocorre em doses normalmente utilizadas no ser humano. Seus riscos aumentam em pacientes submetidos a polifarmácia e essas são causas significativas de hospitalização, de aumento do tempo de permanência hospitalar e, até mesmo, de óbito. Além disso, ela afeta negativamente a qualidade de vida do paciente, influencia na perda de confiança do paciente para com a equipe de enfermagem, aumenta custos, podendo também atrasar os tratamentos, uma vez que pode assemelhar-se a enfermidades. A rotina da medicação ocupa posição estratégica na precipitação de interações e reação adversa medicamentosa. Em alguns casos o tratamento da reação adversa medicamentosa inclui novos medicamentos na terapêutica, elevando o risco de cascata iatrogênica. Ironicamente, a maioria da literatura relativa ao assunto é direcionada aos médicos e farmacêuticos, cujo foco principal de discussão é o medicamento, pouco discorrendo sobre o processo da administração do medicamento e a importância da equipe de enfermagem. Aliando o contexto supracitado ao dia-a-dia na Unidade Pediátrica de um Hospital Universitário localizado no Município de Niterói percebeu-se que a equipe de enfermagem apresentava dificuldade em diferenciar sinais e sintomas característicos da reação adversa medicamentosa  ou oriundos dos processos patológicos. OBJETIVOS Identificar os principais medicamentos utilizados na unidade pediátrica do Hospital Universitário e analisar o conhecimento da equipe de enfermagem da unidade pediátrica do Hospital Universitário em relação à reação adversa medicamentosa. METODOLOGIA Trata-se de pesquisa exploratória descritiva com tratamento quantitativo dos dados. Os dados foram coletados no ano de 2009 e utilizou-se: formulário para identificação dos principais fármacos e questionário junto aos membros da equipe de enfermagem. Pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética do Hospital Universitário Antônio Pedro sob o nº 0216.0.258.000-09.  A análise de dados utilizada foi à estatística descritiva, sendo expressos por meio de percentual, média e desvio padrão. Sendo o critério de exclusão o desejo dos sujeitos não participarem da pesquisa. RESULTADOS Identificou-se como principais grupos de medicamentos: antimicrobianos, antifúngicos, diuréticos, antiácidos, analgésicos, imunossupressores, anti-hipertensivos, corticoesteróides sistêmicos, broncodilatadores, anticonvulsivantes, antidepressivos, antimiastenicos, antieméticos, anti-histaminicos, antimaláricos, anticoagulantes, antipsicóticos, corticóides, hormônio tireóide, vasoconstritores e hipertensor, suplemento de cálcio e vitamina. No que tange à equipe de enfermagem constatou-se que a mesma não sabia como identificar os sinais e sintomas característicos da reação adversa medicamentosa dos fármacos utilizados na clientela pediátrica, os conceitos inerentes as reações adversas medicamentosas / Interação Medicamentosa/ Efeito Colateral e a intervenção adequada frente à reação adversa medicamentosa. É importante lembrar que os sujeitos da pesquisa desconheciam a existência do impresso de farmacovigilância. Isto acarreta a não informação do fato a gerência de risco e consequentemente a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância e Saúde).     CONCLUSÕES Diante do exposto, entende-se que é preciso modificar a postura da equipe de enfermagem diante da terapia medicamentosa, em especial a reação adversa medicamentosa, para que haja uma assistência livre de danos à clientela pediátrica.
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