Concentrados protéicos para bovinos: 1. Digestibilidade in situ da matéria seca e da proteína bruta Protein concentrates for bovines: 1. In situ digestibility of dry matter and crude protein

O objetivo deste trabalho foi determinar a degradação ruminal, pela técnica in situ, da matéria seca (MS) e da proteína bruta (PB) de 10 concentrados protéicos. As degradações potenciais da MS e da PB das farinhas de origem vegetal, soja, algodão, mamona e palmiste, mostraram-se elevadas (próximas a...

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Main Authors: J.F.C. Moreira, N.M. Rodríguez, P.C.C. Fernandes, C.M. Veloso, E.O.S. Saliba, L.C. Gonçalves, I. Borges, A.L.C.C. Borges
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2003-06-01
Series:Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352003000300011
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description O objetivo deste trabalho foi determinar a degradação ruminal, pela técnica in situ, da matéria seca (MS) e da proteína bruta (PB) de 10 concentrados protéicos. As degradações potenciais da MS e da PB das farinhas de origem vegetal, soja, algodão, mamona e palmiste, mostraram-se elevadas (próximas a 100%), porém em função de taxas de degradação mais altas para o farelo de soja (10%) e menores para o algodão (4%), mamona (MS:3%; PB:1,2%) e palmiste (1,7%), as degradabilidades efetivas (DE) foram bem superiores para o farelo de soja, independentemente da taxa de passagem, o que a torna a fonte protéica de maior disponibilidade ruminal. O glúten de milho mostrou ser uma fonte protéica de baixa degradabilidade ruminal (DE da PB: 16% para 0,05 de taxa de passagem). Dentre os alimentos de origem animal, a maior degradabilidade potencial da proteína bruta foi verificada para a farinha de carne e ossos ( 75,5%), seguida das farinhas de peixe I (58,5%), de penas e vísceras (52,3%) e de sangue (36,7%). A maior degradabilidade efetiva para a taxa de passagem de 5% foi a da farinha de carne e ossos (51%), seguida da farinha de peixe I (41%), de penas e vísceras (40,0%) e de sangue (33%). A farinha de peixe II apresentou valores muito baixos de degradabilidade, apenas 22% com 48h de incubação ruminal.<br>This work aimed to determine the in situ rumen digestibility of dry matter (DM) and crude protein (CP) using 10 protein sources. Potential degradabilities of DM and CP of soybean meal, cottonseed meal, castorbean meal and palmist coconut meal were high (around 100%), however due to higher fractional degradation rates of soybean meal (10%) and lower for cottonseed meal (4%), castorbean meal (DM:3%, CP:1.2%) and palmist meal (1.7%), the effective degradability (ED) of soybean was significantly higher despite the rates of passage, showing this protein source has the highest ruminal nitrogen availability (from 86% to 63%, as rate of passage increased from 2 to 8%). Gluten meal is a low rumen degradable protein source (ED of CP: 16% for 0.05 passage rate). Among protein sources of animal origin, the highest potential CP degradability was observed for meat and bone meal (75.5%), followed by fish meal I (58.5%), feather and viscera meal (52.3%), and blood meal (36.7%). The highest ED for a passage rate of 5% was observed for meat and bone meal (51%), followed by fish meal I (41%), feather and viscera meal (40%) and blood meal (33%). Fish meal II showed very low rumen degradability with only 22% of CP disappearance at 48 hours of incubation.
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