LEVANTAMENTO HIDROGEOLÓGICO DA ÁREA DE ARAÇUAÍ NO MÉDIO VALE DO JEQUITINHONHA-MG

O vale do rio Jequitinhonha, particularmente a sua porção intermediária, se constitui em uma das regiões mais pobres do Brasil, com indicadores sociais comparáveis aos mais baixos do Nordeste. É marcado por condições climáticas fortemente adversas, com precipitações anuais abaixo de 1.000 mm, défici...

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Bibliographic Details
Main Authors: Fernando Roberto de Oliveira, Uriel Duarte, Leila Nunes Menegasse
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2002-12-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Subjects:
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/1299
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spelling doaj-36633ba5a1e44d8fbb685bf430a520262020-11-25T00:20:05ZengAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasRevista Águas Subterrâneas0101-70042179-97842002-12-0116110.14295/ras.v16i1.12991051LEVANTAMENTO HIDROGEOLÓGICO DA ÁREA DE ARAÇUAÍ NO MÉDIO VALE DO JEQUITINHONHA-MGFernando Roberto de Oliveira0Uriel DuarteLeila Nunes MenegasseInstituto de Geociências - USPO vale do rio Jequitinhonha, particularmente a sua porção intermediária, se constitui em uma das regiões mais pobres do Brasil, com indicadores sociais comparáveis aos mais baixos do Nordeste. É marcado por condições climáticas fortemente adversas, com precipitações anuais abaixo de 1.000 mm, déficit hídrico em torno de 600-700 mm e solos, em geral, pouco férteis. Os baixos padrões sociais e as condições ambientais reinantes tornam a sobrevivência difícil nessa região, especialmente no meio rural. A carência de recursos hídricos superficiais elege o suprimento de água subterrânea como a principal fonte para essa região. A geologia da regional é marcada por coberturas detríticas cenozóicas com destaque para a Formação São Domingos; por rochas graníticas Brasilianas intrusivas nos metamorfitos neoproterozóicos do Grupo Macaúbas. Impresso no Grupo Macaúbas há uma persistente xistosidade com direção NE e mergulhos para SE e NW, com domínio do primeiro. Juntas sistemáticas com direção NE e NW, sendo as feições de maior interesse no estudo de aqüíferos fraturados, como no caso dos granitóides e metamorfitos. Em termos quantitativos os poços tubulares da região apresentam a maior parte das vazões inferiores a 10m3/h, já qualitativamente suas águas são razoáveis com condutividade elétrica, em sua maior parte abaixo 1000 mMho/cm e sólidos totais dissolvidos menores que 750 mg/L.https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/1299JequitinhonhaFraturado
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2179-9784
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