Faces de uma história curricular: textos curriculares oficiais para a escolarização dos deficientes no brasil
Este trabalho apresenta parte do estudo, ainda em desenvolvimento, que se inscreve no campo da história do currículo e das culturas escolares, com foco de interesse nos textos curriculares oficiais para a escolarização dos deficientes no Brasil. Os estudos sobre o currículo têm contribuído signific...
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Universidade Tuiuti do Paraná
2018-11-01
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Series: | Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional |
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doaj-36da54439a544f1baaa637404633f3722020-11-24T21:11:16ZspaUniversidade Tuiuti do ParanáCadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional1980-97002175-26132018-11-0136Faces de uma história curricular: textos curriculares oficiais para a escolarização dos deficientes no brasilFabiany de Cássia Tavares Silva Este trabalho apresenta parte do estudo, ainda em desenvolvimento, que se inscreve no campo da história do currículo e das culturas escolares, com foco de interesse nos textos curriculares oficiais para a escolarização dos deficientes no Brasil. Os estudos sobre o currículo têm contribuído significativamente para uma compreensão daquilo que pode ser caracterizado como culturas escolares, principalmente em sua dimensão histórica. Localizamos nossas análises em dois períodos distintos de produção desses textos, 1979 e 1988, nos quais a retórica sobre a escolarização dos deficientes buscou o currículo como condição da melhoria da qualidade da educação especial. Do ponto de vista do objeto focalizamos a engenharia curricular desenhada por meio de “procedimentos didáticos especiais”, no primeiro período aqui demarcado. Para o segundo período, nos valemos da noção de adequação progressiva do currículo regular que se destina a conseguir um equilíbrio entre o maior grau possível de normalidade na resposta educativa e a maior eficácia na promoção dos processos de ensino e aprendizagem, considerando o tempo e o espaço escolares. Em conclusão, entre outros elementos, ambos os períodos enfatizam, ainda que com matizes diferenciados, uma ausência de diálogo com as teorias curriculares já produzidas, ou em produção. https://interin.utp.br/index.php/a/article/view/1959 |
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Este trabalho apresenta parte do estudo, ainda em desenvolvimento, que se inscreve no campo da história do currículo e das culturas escolares, com foco de interesse nos textos curriculares oficiais para a escolarização dos deficientes no Brasil. Os estudos sobre o currículo têm contribuído significativamente para uma compreensão daquilo que pode ser caracterizado como culturas escolares, principalmente em sua dimensão histórica. Localizamos nossas análises em dois períodos distintos de produção desses textos, 1979 e 1988, nos quais a retórica sobre a escolarização dos deficientes buscou o currículo como condição da melhoria da qualidade da educação especial. Do ponto de vista do objeto focalizamos a engenharia curricular desenhada por meio de “procedimentos didáticos especiais”, no primeiro período aqui demarcado. Para o segundo período, nos valemos da noção de adequação progressiva do currículo regular que se destina a conseguir um equilíbrio entre o maior grau possível de normalidade na resposta educativa e a maior eficácia na promoção dos processos de ensino e aprendizagem, considerando o tempo e o espaço escolares. Em conclusão, entre outros elementos, ambos os períodos enfatizam, ainda que com matizes diferenciados, uma ausência de diálogo com as teorias curriculares já produzidas, ou em produção.
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