TEORIZANDO AS RELAÇÕES SOCIOESPACIAIS

Resumo: Este ensaio busca reformular debates recentes sobre a teoria socioespacial por meio da introdução de uma abordagem que pretende compreender o caráter inerente-mente polimórfico e multidimensional das relações socioespaciais. Como antigos defen-sores de uma virada escalar, agora questionamos...

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Bibliographic Details
Main Authors: Bob Jessop, Neil Brenner, Martin Jones
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Fluminense (UFF) 2018-01-01
Series:Revista Geographia
Online Access:https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13814
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description Resumo: Este ensaio busca reformular debates recentes sobre a teoria socioespacial por meio da introdução de uma abordagem que pretende compreender o caráter inerente-mente polimórfico e multidimensional das relações socioespaciais. Como antigos defen-sores de uma virada escalar, agora questionamos o privilégio – qualquer que seja – a uma única dimensão do processo socioespacial, escalar ou não-escalar. Consideramos várias das recentes e sofisticadas “viradas” no âmbito da da ciência social crítica; explo-ramos suas limitações metodológicas e salientamos muitas vertentes importantes da teo-ria socioespacial que buscam transcender aquelas limitações. Com base nesse entendi-mento, propomos um reconhecimento mais sistemático da polimorfia – a organização das relações socioespaciais em diferentes formas – da teoria socioespacial. Mais especi-ficamente, sugerimos que territórios (T), lugares (L), escalas (E) e redes (R) devam ser vistos como mutuamente constitutivos e como dimensões interligadas das relações soci-oespaciais. Apresentamos esta proposição como uma extensão às contribuições recentes para a espacialização da abordagem estratégico-relacional (AER) e exploramos algumas de suas implicações metodológicas. Concluímos com uma ilustração da aplicabilidade da “estrutura TLER” em várias esferas de investigação dos processos socioespaciais no capitalismo contemporâneo. Palavras-chave: Território. Lugar. Escala. Rede. Teoria Socioespacial Abstract: This essay seeks to reframe recent debates on sociospatial theory through the introduction of an approach that can grasp the inherently polymorphic, multidimension-al character of sociospatial relations. As previous advocates of a scalar turn, we now question the privileging, in any form, of a single dimension of sociospatial processes, scalar or otherwise. We consider several recent sophisticated `turns' within critical so-cial science; explore their methodological limitations; and highlight several important strands of sociospatial theory that seek to transcend the latter. On this basis, we argue for a more systematic recognition of polymorphy – the organization of sociospatial rela-tions in multiple forms – within sociospatial theory. Specifically, we suggest that terri-tories (T), places (P), scales (S), and networks (N) must be viewed as mutually constitu-tive and relationally intertwined dimensions of sociospatial relations. We present this proposition as an extension of recent contributions to the spatialization of the strategic-relational approach (SRA), and we explore some of its methodological implications. We conclude by briefly illustrating the applicability of the `TPSN framework' to several realms of inquiry into sociospatial processes under contemporary capitalism. Key-words: Territory. Place. Scale. Network. Socio-spatial Theory Resumen: En este ensayo se procura reformular debates recientes sobre la teoría socioespacial mediante la introducción de un abordaje con el que se apunta a comprender el carácter inherentemente polimorfo y pluridimensional de las relaciones socioespaciales. Como viejos defensores de un giro escalar, cuestionamos ahora que se otorgue un privilegio —sea cual fuere— a una única dimensión del proceso socioespacial, escalar o no escalar. Analizamos varios de los recientes y sofisticados “giros” en el ámbito de dada ciencia social crítica; exploramos sus limitaciones metodológicas y enfatizamos muchas vertientes importantes de la teoría socioespacial que buscan trascender dichas limitaciones. Partiendo de ese entendimiento, proponemos un reconocimiento más sistemático del polimorfismo —la organización de las relaciones socioespaciales en diferentes formas— de la teoría socioespacial. Más específicamente, sugerimos que territorios (T), lugares (L), escalas (E) y redes (R) deben verse como mutuamente constitutivos y como dimensiones interconectadas de las relaciones socioespaciales. Presentamos este planteamiento como una contribución a los aportes recientes que apuntan a una espacialización del abordaje estratégico-relacional (AER) y exploramos algunas de sus implicaciones metodológicas. Concluimos con una ilustración de la aplicabilidad de la “estructura TLER” en varias esferas de investigación de los procesos socioespaciales en el capitalismo contemporáneo. Palabras clave: Territorio. Lugar. Escala. Red. Teoría Socioespacial.
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