Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y Tomato streak induced by a strain of the potato virus y in São Paulo

Uma forma de risca do tomateiro, causada por um único vírus que pertence ao complexo do vírus Y da batatinha, foi registrada em diversas zonas do Estado de São Paulo onde é cultivada essa planta. A risca do tomateiro é considerada moléstia diferente daquela descrita de Piedade e também causada por u...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: A. S. Costa, Ana Maria B. Carvalho, Elliot W. Kitajima
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Agronômico de Campinas 1960-01-01
Series:Bragantia
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051960000100067
Description
Summary:Uma forma de risca do tomateiro, causada por um único vírus que pertence ao complexo do vírus Y da batatinha, foi registrada em diversas zonas do Estado de São Paulo onde é cultivada essa planta. A risca do tomateiro é considerada moléstia diferente daquela descrita de Piedade e também causada por uma estirpe do mesmo complexo. Foram notadas diferenças em sintomatologia, círculo de hospedeiras e nas propriedades do vírus in vitro. A risca do tomateiro em São Paulo é semelhante a uma moléstia que foi descrita em tomatais do sul da Flórida. 0 vírus da risca causa murcha das folhas inferiores de plantas de fumo de diversas variedades. Esse sintoma já tinha sido descrito em plantas de fumo infetadas com o vírus das faixas das nervuras em Kentucky. Foi notada certa correlação entre surtos severos da risca do tomateiro e a presença de plantações velhas de pimentão nas vizinhanças dos tomatais. As plantações de batata não são consideradas como fontes de vírus, pois a maioria das variedades comerciais não é suscetível à estirpe causadora da risca. A risca do tomateiro é fàcilmente transmitida mecanicamente e há indicações de que uma certa disseminação da moléstia pode resultar das operações culturais manuais como a desbrota, amarração etc. Os afídios Aphis rumicis, Myzus persicae, Macro-siphum solanifotii e Pentatrichopus fragaefolii mostraram-se capazes de transmitir a risca. Medidas de contrôle visando eliminar as fontes de vírus e controlar os vectores são discutidas.<br>A type of tomato streak due to a single virus, considered to be a strain of the potato virus Y complex, has been recorded from several tomato growing areas in the state of São Paulo. Tomato streak is considered different from a disease described from Piedade and also caused by a strain of potato virus Y. Differences were noted in symptomatology, host range, and virus properties. Tomato streak in São Paulo resembles closely a disease reported from southern Florida. On tobacco the tomato streak strain of the potato Y virus induces wilting of the lower leaves, as it was noticed on tobacco plants infected with veinbanding in Kentucky. A correlation between severe outbreaks of tomato streak and the presence of old sweet pepper plantings in the vicinity of the tomato plantings has been noticed. Potato plantings are not considered a virus source because most varieties are not susceptible to the virus. Tomato streak is easily transmitted mechanically and it is suggested that some field spread might occur as a result from handling the plants in operation such as sucking, tiemg them on the stacks and so on. Aphis rumicis, Myzus persicae, Macrosiphum solanifolii, and Pentatrichopus fragaefolii were able to transmit the virus. Control measures aimed at eliminating virus sources and controlling the vectors are suggested.
ISSN:0006-8705
1678-4499