Editorial 26.1
O golpe jurídico-midiático-parlamentar tem se revelado cada vez mais violento e sedento de destruição de tudo o que, pensávamos, havíamos conquistado de forma mais permanente. Na nossa última edição alertávamos para o fato de que este golpe, que ainda está em andamento, é “tão ou mais violento do q...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2017-09-01
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doaj-3d060d753114466d8fb7d8e10e8716b72021-02-02T22:29:59ZporUniversidade Federal de Minas Gerais Trabalho & Educação1516-95372238-037X2017-09-01261Editorial 26.1Ailton Vitor Guimarães0CEFET-MG O golpe jurídico-midiático-parlamentar tem se revelado cada vez mais violento e sedento de destruição de tudo o que, pensávamos, havíamos conquistado de forma mais permanente. Na nossa última edição alertávamos para o fato de que este golpe, que ainda está em andamento, é “tão ou mais violento do que o de 64”, que ele “nos assassina em vida”, que “é necessário resistir, organizar forças e reconstruir o que [seus agentes de gestapo] destroem, retomar o rumo, reorganizar as forças democráticas, para além e apesar daqueles(as) que hoje ainda batem panelas”. Silenciadas as panelas, talvez pelo horror do que ajudaram a fazer, mas também pela tolice e pela estupidez de não admitir o erro e somar forças para reverter a situação, o que resta ao país? Ou pior: silenciadas as panelas, porque satisfeitas na sua “fome”, reivindicada nas varandas gourmet e em cima de lajes desavisadas, restará algum país? Quatro meses depois, parece que toda a conjuntura recrudesceu, que não há mais saída a não ser o fundo do poço (que nunca chega!), o açodamento das relações sociais e de tudo o mais que vai se somando na esteira de reformas administrativa, trabalhista, da previdência... que avançam nas mãos (ou bolsos?) de congressistas cuja estatura minúscula causa assombro, envergonha e, por vezes, dá náuseas. Enfim. Os rentistas, particularmente aqueles arquitetos das ações golpistas, agradecem [...] https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9699EditorialGolpeTrabalho & EducaçãoDossiêEncarcerados |
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O golpe jurídico-midiático-parlamentar tem se revelado cada vez mais violento e sedento de destruição de tudo o que, pensávamos, havíamos conquistado de forma mais permanente. Na nossa última edição alertávamos para o fato de que este golpe, que ainda está em andamento, é “tão ou mais violento do que o de 64”, que ele “nos assassina em vida”, que “é necessário resistir, organizar forças e reconstruir o que [seus agentes de gestapo] destroem, retomar o rumo, reorganizar as forças democráticas, para além e apesar daqueles(as) que hoje ainda batem panelas”.
Silenciadas as panelas, talvez pelo horror do que ajudaram a fazer, mas também pela tolice e pela estupidez de não admitir o erro e somar forças para reverter a situação, o que resta ao país? Ou pior: silenciadas as panelas, porque satisfeitas na sua “fome”, reivindicada nas varandas gourmet e em cima de lajes desavisadas, restará algum país?
Quatro meses depois, parece que toda a conjuntura recrudesceu, que não há mais saída a não ser o fundo do poço (que nunca chega!), o açodamento das relações sociais e de tudo o mais que vai se somando na esteira de reformas administrativa, trabalhista, da previdência... que avançam nas mãos (ou bolsos?) de congressistas cuja estatura minúscula causa assombro, envergonha e, por vezes, dá náuseas. Enfim. Os rentistas, particularmente aqueles arquitetos das ações golpistas, agradecem [...]
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