Aspectos morfológicos e ultraestruturais de células sanguíneas de Crotalus durissus terrificus

RESUMO: A avaliação hematológica, de importância comprovada como um meio auxiliar de diagnóstico ao clínico de pequenos animais domésticos, vem se tornando comum em animais selvagens não apenas para a clínica, mas para a avaliação do manejo e como estudo auxiliar para a fisiologia das várias espécie...

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Main Authors: Lívia M. Kindlovits, Farlen J.B. Miranda, João Claudio Damasceno-Sá, Renato A. Da Matta, Nádia R.P. Almosny
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA)
Series:Pesquisa Veterinária Brasileira
Subjects:
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spelling doaj-3d34fa518e5d4fbca2a9fa1f3c2a95db2020-11-24T20:53:02ZengColégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA)Pesquisa Veterinária Brasileira1678-515037218319410.1590/s0100-736x2017000200014S0100-736X2017000200183Aspectos morfológicos e ultraestruturais de células sanguíneas de Crotalus durissus terrificusLívia M. KindlovitsFarlen J.B. MirandaJoão Claudio Damasceno-SáRenato A. Da MattaNádia R.P. AlmosnyRESUMO: A avaliação hematológica, de importância comprovada como um meio auxiliar de diagnóstico ao clínico de pequenos animais domésticos, vem se tornando comum em animais selvagens não apenas para a clínica, mas para a avaliação do manejo e como estudo auxiliar para a fisiologia das várias espécies. Tendo em vista o aumento da demanda para a produção de várias drogas de importância farmacêutica, a criação de serpentes peçonhentas vem se tornando comum a ponto destes animais já serem reconhecidos como sendo de produção. O conhecimento do manejo e da clínica destes animais ainda é escasso e a mortalidade é elevada nos criatórios, tornando urgente a ampliação destes. Embora alguns estudos hematológicos já tenham sido realizados em cascavéis (Crotalus durissus) os dados analisados ainda são insipientes, notadamente em relação à caracterização das células do sangue e poucos estudos em microscopia eletrônica foram realizados em serpentes. Com o objetivo de caracterizar as células sanguíneas morfologicamente, sob microscopia óptica e ultraestrutural, foram coletadas amostras de sangue de 52 de indivíduos da subespécie Crotalus durissus terrificus para a realização de esfregaços sanguíneos e avaliação ultraestrutural. Concluiu-se que a coloração hematológica de Giemsa permite a avaliação morfológica e a diferenciação das células sanguíneas em serpentes assim como a visualização de hemoparasitos. A avaliação ultraestrutural permite evidenciar as organelas celulares e a diferenciação entre as células, inclusive entre os tipos leucocitários, porém ainda são necessários outros estudos para que seja elucidada a hipótese da existência dos eosinófilos na espécie estudada assim como é necessária melhor caracterização dos grânulos dos azurófilos para que se confirme uma possível diferença entre os monócitos típicos e os azurófilos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2017000200183&lng=en&tlng=enDiagnósticohematologiacélulas sanguíneasleucócitosmicroscopia eletrônicaserpente
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Pesquisa Veterinária Brasileira
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