Summary: | Ao longo dos quatro primeiros congressos da III Internacional a revolução para além do mundo Europeu foi pensada a partir da chamada “questão colonial”. Os debates se centraram na caracterização das lutas no oriente, mas também se teceu considerações importantes sobre o continente latino americano. A luta destes povos foi apresentada então, como uma luta pela “libertação nacional”, contra a ação imperialista e contra as burguesias nacionais que estavam associadas a burguesia internacional. O objetivo desse artigo é, a partir da análise da “questão colonial”, investigar como a Comintern interpretava a revolução nestes países. A discussão se restringirá aos textos produzidos entre 1919 e 1922, período que corresponde aos quatro primeiros congressos da Internacional Comunista.
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