Prevalência do uso de drogas psicotrópicas em unidades da polícia militar

Este trabalho objetivou verificar a prevalência do uso de drogas psicoativas (anfetamina, metanfetamina, canabinoides, cocaína, opioides e benzodiazepínicos) entre policiais militares do Estado de Goiás. Os dados foram obtidos a partir de amostras de urina cedidas voluntariamente pelos policiais par...

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Bibliographic Details
Main Authors: Sérgio Henrique Nascente Costa, Maurício Yonamine, Andrea Luciana Martins Ramos, Fernando Gomes Ferreira Oliveira, Caroline Rego Rodrigues, Luiz Carlos da Cunha
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva 2015-06-01
Series:Ciência & Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000601843&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Este trabalho objetivou verificar a prevalência do uso de drogas psicoativas (anfetamina, metanfetamina, canabinoides, cocaína, opioides e benzodiazepínicos) entre policiais militares do Estado de Goiás. Os dados foram obtidos a partir de amostras de urina cedidas voluntariamente pelos policiais participantes da pesquisa, os quais foram esclarecidos em relação à metodologia do estudo e assinaram o TCLE. As amostras foram submetidas à análise de triagem por imunocromatografia (Multi-DrugOneStep Test®) e, aquelas positivas, foram confirmadas por cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massa. Os dados foram analisados por estatística descritiva. Os resultados apontaram a presença das seguintes drogas: anfetaminas (0,33%); canabinoides (0,67%); benzodiazepínicos (1,34%); 97,66% foram resultados negativos. A distribuição dos casos positivos foi: benzodiazepínicos (57,1%); canabinoides (28,6%) e anfetaminas (14,3%). Conclui-se que os achados de substâncias psicoativas na amostra de policiais militares voluntários chama a atenção sobre a necessidade da implantação de testes de drogas no efetivo da polícia militar e de políticas públicas preventivas, que visem evitar as consequências do consumo abusivo de psicotrópicos.
ISSN:1678-4561