Racionalização da oferta e estratégias de distinção social: relações entre escola, distribuição espacial e família no Oitocentos (Rio de Janeiro e São Paulo)
O presente artigo possui como objetivo discutir os efeitos da distribuição das escolas, levando em consideração as tensões entre a racionalização estatística, a arte administrativa do Estado e os mecanismos de distinção e seleção constituídos pelos grupos sociais como formas de sobrevivência e promo...
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Sociedade Brasileira de História da Educação
2016-05-01
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doaj-43d4235fd9ff4a7f86fa8b3b026f7ce72020-11-25T02:05:57ZengSociedade Brasileira de História da EducaçãoRevista Brasileira de História da Educação2238-00942016-05-01162[41]17522717808Racionalização da oferta e estratégias de distinção social: relações entre escola, distribuição espacial e família no Oitocentos (Rio de Janeiro e São Paulo)Angélica Borges0Diana Gonçalves Vidal1Universidade de São PauloUniversidade de São PauloO presente artigo possui como objetivo discutir os efeitos da distribuição das escolas, levando em consideração as tensões entre a racionalização estatística, a arte administrativa do Estado e os mecanismos de distinção e seleção constituídos pelos grupos sociais como formas de sobrevivência e promoção social. Focalizam-se três momentos da relação entre escola e cidade: o da instalação, o da manutenção e o da consolidação da escola em determinada região. Por meio de documentos relacionados a casos das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo no século XIX, observa-se que famílias e grupos sociais participam ativamente na seleção e na hierarquização da oferta, bem como na orientação da demanda por escolas públicas. Conclui-se, diante disso,que a localização geográfica de uma unidade escolar não é o único fator determinante da configuração do público que a frequenta.http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/40757Escolarizaçãoséculo XIXRio de JaneiroSão Paulo |
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O presente artigo possui como objetivo discutir os efeitos da distribuição das escolas, levando em consideração as tensões entre a racionalização estatística, a arte administrativa do Estado e os mecanismos de distinção e seleção constituídos pelos grupos sociais como formas de sobrevivência e promoção social. Focalizam-se três momentos da relação entre escola e cidade: o da instalação, o da manutenção e o da consolidação da escola em determinada região. Por meio de documentos relacionados a casos das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo no século XIX, observa-se que famílias e grupos sociais participam ativamente na seleção e na hierarquização da oferta, bem como na orientação da demanda por escolas públicas. Conclui-se, diante disso,que a localização geográfica de uma unidade escolar não é o único fator determinante da configuração do público que a frequenta. |
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