Obtenção de animais negativos para Circovírus suíno 2 oriundos de granjas positivas: estratégia de manejo

O objetivo do trabalho é descrever uma estratégia para a obtenção de animais negativos para o PCV2 oriundos de uma granja positiva para este vírus. Dezesseis leitões foram obtidos de fêmeas que tiveram os títulos de IgG anti-PCV2 e o DNA viral testados durante a gestação. Esses leitões, aos sete e d...

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Bibliographic Details
Main Authors: Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro, Fernando Gomes de Castro Júnior, Cintia Kiomi Mori, Taís Fukuta da Cruz, Cintia Manzatto Baldin, Fábio Enrique Lemos Budiño, João Pessoa Araújo Júnior, Leonardo José Richtzenhain
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Biológico
Series:Arquivos do Instituto Biológico
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572013000400393&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O objetivo do trabalho é descrever uma estratégia para a obtenção de animais negativos para o PCV2 oriundos de uma granja positiva para este vírus. Dezesseis leitões foram obtidos de fêmeas que tiveram os títulos de IgG anti-PCV2 e o DNA viral testados durante a gestação. Esses leitões, aos sete e dez dias de idade, foram transferidos para a unidade de pesquisa. Durante o período de 7 e 10 aos 49 e 52 dias de idade, amostras de soro, suabes nasal e fecal foram coletadas, a cada sete dias. Após esse período, três animais permaneceram na unidade de pesquisa e foram acompanhados dos 49 aos 114 dias de idade, com coletas realizadas a cada 28 dias. Não houve diferença significativa (p = 0,317) de viremia entre marrãs (n = 6) e porcas (n = 10). Com relação aos níveis de IgG, observou-se diferença significativa (p = 0,0213) entre porcas e marrãs. Os leitões (n = 16), obtidos de duas fêmeas, foram transferidos para a unidade de pesquisa. Os animais entre 7 e 10 dias e aos 49 e 52 dias de idade apresentaram queda de IgG e ausência de IgM anti-PCV2; e as amostras de soro, suabe nasal e fecal foram negativos para o DNA de PCV2. Após os 49 dias, nos três animais mantidos isolados, a detecção de IgG, IgM e DNA para PCV2 permaneceu negativa. Concluindo, a estratégia de manejo utilizada permitiu obter suínos negativos para PCV2 oriundo de granjas positivas para o agente.
ISSN:1808-1657