COMPARAÇÃO ESTRUTURAL ENTRE FLORESTA MANEJADA E NÃO MANEJADA NA COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO, ESTADO DO PARÁ

• Main Authors: Diego dos Santos Vieira, João Ricardo Vasconcellos Gama, Renato Bezerra da Silva Ribeiro, Lucas Cunha Ximenes, Viviane Vasconcelos Corrêa, Adriana Ferreira Alves
• Format: Article
• Language: Portuguese
• Published: Universidade Federal de Santa Maria 2014-12-01
• Series: Ciência Florestal
• Subjects: fitossociologia; manejo florestal; Amazônia
• Online Access: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/view/16619
• ISSN: 0103-9954; 1980-5098

<p>O objetivo deste trabalho foi analisar e comparar a composição florística e estrutura horizontal da floresta manejada (FM) e da floresta não manejada (FNM). Utilizou-se amostragem casual estratificada com 12 parcelas na FM e 12 na FNM. Em parcelas de 28 x 350 m mensuraram-se todos os indivíduos com circunferência a altura do peito (CAP) maior ou igual a 31,4 cm e menor do que 94,2 cm (nível I de inclusão), subparcelas de 28 x 100 m, os indivíduos com 94,2 cm ≤ CAP &lt;157,1 cm (nível de inclusão II), subparcelas de 28 x 250 m e indivíduos com CAP ≥ 157,1 m (nível de inclusão III). Em ambas as florestas foram encontradas 216 espécies, distribuídas em 44 famílias botânicas. A FNM apresentou maior índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’)(H’= 4,47). A composição florística, na FM, não sofreu alterações significativas durante o manejo empresarial realizado. Entretanto, houve alterações significativas de riqueza e área basal entre FM e FNM devido à colheita realizada que implicou na retirada de indivíduos em classes comerciais e também ao dano causado às árvores remanescentes. As espécies de maior importância ecológica em FNM foram <em>Rinorea guianensis </em>Aubl (Violaceae)<em>, Pouteria bilocularis</em> (H. Winkler) Baehni (Sapotaceae) e <em>Sclerolobium paniculatum </em>Vogel (Fabaceae). Em FM foram <em>Rinorea guianensis </em>Aubl (Violaceae), <em>Manilkara huberi</em> (Ducke) Chevalier (Sapotaceae) e <em>Eschweilera coriacea </em>(DC.) S.A. Mori (Lecythidaceae). Para o período considerado, a área basal parece estar se recuperando adequadamente.</p>