Análise histopatológica de órgãos linfóides de bovinos e camundongos intoxicados experimentalmente por Baccharis coridifolia: Caracterização imunoistoquímica de linfócitos B e T

Baccharis coridifolia é uma das mais importantes plantas tóxicas para bovinos no Sul do Brasil. A intoxicação pela planta produz lesões necróticas nos tecidos linfóides e no trato gastrointestinal de bovinos. A administração experimental para camundongos produziu a maioria das lesões que ocorrem nos...

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Main Authors: Mary Suzan Varaschin, Antonio Carlos Alessi
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2008-08-01
Series:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26686
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Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
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description Baccharis coridifolia é uma das mais importantes plantas tóxicas para bovinos no Sul do Brasil. A intoxicação pela planta produz lesões necróticas nos tecidos linfóides e no trato gastrointestinal de bovinos. A administração experimental para camundongos produziu a maioria das lesões que ocorrem nos tecidos linfóides de bovinos. Este estudo foi conduzido para detectar as possíveis diferenças na susceptibilidade das populações de linfócitos T e B. Foram utilizados linfonodos, baço, timo e acúmulos linfóides associados ao intestino de bovinos e camundongos experimentalmente intoxicados pela planta. Os resultados foram avaliados com base na população de células lesadas ou por aquela que permaneceram nos tecidos. Em ambas as espécies, na marcação imunoistoquímica para linfócitos B (anti-BLA-36) predominou a região do centro germinativo dos linfonodos, baço e acúmulos linfóides associados ao intestino. A marcação para linfócitos T (anti-CD3) predominou na região paracortical dos linfonodos, acúmulos linfóides associados ao intestino e região periarteriolar do baço e timo de ambas as espécies. Bovinos e camundongos experimentalmente intoxicados demonstraram acentuada necrose do centro germinativo dos folículos secundários dos linfonodos, baço e intestino, onde as células necrosadas foram marcadas pela imunoistoquímica para linfócitos B e em menor freqüência para linfócitos T. Necrose celular na região paracortical do linfonodo foi discreta e sem marcação imunoistoquímica. Células necróticas no timo foram observadas somente em camundongos, com imunoistoquímica positiva para linfócitos T. A distribuição das lesões nos tecidos linfóides associadas à marcação imunoistoquímica das células necrosadas sugerem que o princípio ativo da planta é citotóxico para células T e B.
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