Formação da obra de arte O formar como “fazer” que, enquanto faz, inventa o “modo de fazê-lo”: uma perspectiva estética em Luigi Pareyson

O propósito do presente texto é trazer à luz breves considerações acerca do formar como “fazer” que, enquanto faz, inventa o “modo de fazê-lo”: uma perspectiva estética em Luigi Pareyson, para quem, “produçáo é ao mesmo tempo e indivisivelmente, invençáo”. A interpretaçáo pessoal é o tornar evidente...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Íris Fátima da Silva
Format: Article
Language:deu
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2010-10-01
Series:Princípios
Online Access:https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/766
Description
Summary:O propósito do presente texto é trazer à luz breves considerações acerca do formar como “fazer” que, enquanto faz, inventa o “modo de fazê-lo”: uma perspectiva estética em Luigi Pareyson, para quem, “produçáo é ao mesmo tempo e indivisivelmente, invençáo”. A interpretaçáo pessoal é o tornar evidente a própria obra, isto é, o dar-se, revelar-se, o descortinar-se da obra em si. O interpretar é de acordo com Pareyson, em si, sempre pessoal; entretanto é apenas uma forma dentre tantas outras possíveis. A pluralidade das interpretações náo deve ser considerada uma desvantagem, longe de ser um “defeito” é já uma revelaçáo da inexorabilidade do pensamento humano. Ao conceber a interpretaçáo como singular, evidencia-se a historicidade do contexto e a personalidade do pensante. Iniciaremos com algumas considerações acerca da estética, em seguida, trataremos da forma como execuçáo e o formar como experimento. Palavras-chave: Estética;  Formatividade;  Interpretaçáo;  Luigi Pareyson;  Obra de arte
ISSN:0104-8694
1983-2109