Avaliação dos edulcorantes presentes em produtos diet

A indústria alimentícia vem aumentando a produção de alimentos industrializados, buscando explorá-los cada vez mais, com o objetivo de proporcionar a praticidade da população.  Para melhorar as características organolépticas ou prolongar a vida útil desses alimentos, o uso de aditivos alimentares ve...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Laís Ribeiro de Oliveira, Paulo Víctor de Lima Sousa, Gleyson Moura dos Santos, Nara Vanessa dos Anjos Barros
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2019-08-01
Series:Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento
Subjects:
Online Access:http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1010
Description
Summary:A indústria alimentícia vem aumentando a produção de alimentos industrializados, buscando explorá-los cada vez mais, com o objetivo de proporcionar a praticidade da população.  Para melhorar as características organolépticas ou prolongar a vida útil desses alimentos, o uso de aditivos alimentares vem sendo explorado, dentre eles destaca-se o uso de edulcorantes em produtos diet. O estudo teve como objetivo verificar os edulcorantes presentes nos produtos diet e relacioná-los com possíveis efeitos à saúde. Foram analisadas 46 amostras de produtos diet coletadas de acordo com a disponibilidade nas lojas no município de Teresina-PI, por meio do registro fotográfico dos rótulos. Em seguida, foram extraídas informações relacionadas aos tipos de edulcorantes presentes nesses produtos, dividindo-os em grupos de alimentos segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), bem como relacionou-se cada edulcorante com os possíveis efeitos à saúde, de acordo com as informações disponíveis na literatura científica. Observou-se que 55% dos edulcorantes analisados eram do tipo artificial e 45% eram naturais. A sucralose foi o edulcorante mais encontrado (29,9%), seguido pelo maltitol (19,5%), acessulfame-K (10,3%), sorbitol (9,2%) e stévia (9,2%), sendo estes também observados com elevada prevalência na maioria dos produtos analisados de acordo grupos de alimentos. Na literatura anda não há um consenso sobre os efeitos do consumo a longo prazo desses edulcorantes. Entretanto, todos os edulcorantes regulamentados pela legislação são seguros dentro do limite de consumo diário indicado para cada um, mas deve-se adotar cautela no seu consumo devido as inconsistências dos seus efeitos à saúde observados na literatura.
ISSN:1981-9919