Mãe social: profissão? função materna?

Este artigo pretende aprofundar reflexões acerca da realidade das crianças que se encontram em situação de abrigamento, buscando compreender a função do cuidador nesse contexto. A pesquisa foi desenvolvida em uma instituição que recebe e acolhe crianças de zero a três anos de idade. Essa instituiçã...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Paula Cristina Nogueira, Liana Fortunato Costa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2020-05-01
Series:Estilos da Clínica
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/estic/article/view/169983
Description
Summary:Este artigo pretende aprofundar reflexões acerca da realidade das crianças que se encontram em situação de abrigamento, buscando compreender a função do cuidador nesse contexto. A pesquisa foi desenvolvida em uma instituição que recebe e acolhe crianças de zero a três anos de idade. Essa instituição funciona de acordo com o modelo de casas-lares. Observamos que o grande número de crianças para apenas uma mãe social dificulta os momentos de interação entre adulto e criança. Foi possível constatar que a mãe social acaba limitando os movimentos das crianças, que precisam ficar a maior parte do tempo sentadas no sofá, assistindo televisão, enquanto aguardam a atividade seguinte, sempre imposta pela rotina da instituição.
ISSN:1415-7128
1981-1624