Summary: | <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: 150%; mso-pagination: none;"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 150%; font-family: &quot;Arial Narrow&quot;,&quot;sans-serif&quot;;">Este artigo pretende explorar parte do debate sobre a legitimidade de narrativas autobiogr&aacute;ficas como fonte para pesquisas etnogr&aacute;ficas. As narrativas autobiogr&aacute;ficas ser&atilde;o analisadas como <span style="mso-spacerun: yes;">&nbsp;</span>espa&ccedil;o privilegiado de constitui&ccedil;&atilde;o do <em style="mso-bidi-font-style: normal;">sujeito</em> e, por conseguinte, de <em style="mso-bidi-font-style: normal;">experi&ecirc;ncias de subjetividade.</em> A discuss&atilde;o adotar&aacute; como ponto de partida a id&eacute;ia de </span><span style="font-family: &quot;Arial Narrow&quot;,&quot;sans-serif&quot;;">que indiv&iacute;duo e sociedade, frequentemente apresentados na forma de uma oposi&ccedil;&atilde;o, expressam uma maneira espec&iacute;fica de pensar, historica e socialmente situada, n&atilde;o obstante plenamente vivenciada nas sociedades complexas, marcadas pela ideologia individualista. Reside a&iacute; a busca, na sociedade moderna, por narrativas que buscam dar sentido a uma vida individual, marcada por experi&ecirc;ncias m&uacute;ltiplas e heterog&ecirc;neas. N&atilde;o obstante, </span><span style="line-height: 150%; font-family: &quot;Arial Narrow&quot;,&quot;sans-serif&quot;;">&eacute; preciso assinalar que, tanto quanto a vida narrada, narrativa e narrador n&atilde;o escapam do condicionamento social, o que enseja uma discuss&atilde;o sobre as rela&ccedil;&otilde;es entre biografia e etnografia. A an&aacute;lise apresenta, ainda, alguns apontamentos sobre a narrativa autobiogr&aacute;fica de Darcy Ribeiro, no livro <em style="mso-bidi-font-style: normal;">Confiss&otilde;es</em>.<em style="mso-bidi-font-style: normal;"></em></span></span></p>
|