Summary: | Esta escritura foi disparada com o seminário avançado sobre Ética na pesquisa, que envolvia questões e proposições para a Educação e para a Saúde Coletiva, realizado no primeiro semestre letivo de 2014, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – uma promoção dos Programas de Pós-Graduação em Educação e em Saúde Coletiva. Trouxemos, neste artigo, apontamentos sobre a vida e os encontros, tomando-os como tarefa ética quando se investiga em ciência e na produção de conhecimento em saúde. Pensamos, aí, uma Ética “da educação” no cuidado em saúde. Sugerimos a potência de permanentemente aprender, durante a pesquisa, porque se pesquisa. Pesquisar é aceitar o imprevisível, é se deixar ser afetado, é a capacidade de suportar o que não para de diferir. Pesquisar exige Ética para com o que pede passagem, com a densidade da vida e com a labilidade das formas. Propomos que “parafernálias do encontro” – e não as tralhas tecnológicas – sejam disparadoras de potência para a afirmação da vida.
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