Morbidade referida, situação vacinal e acesso a serviços de saúde por pré-escolares
Modelo de estudo: estudo de prevalência. Objetivos do estudo: Identificar os principais motivos de busca de atendimento nos serviços de saúde básica de crianças de três a seis anos de idade, bem como verificar a situação vacinal dessas crianças e a frequência com que buscam a unidade de s...
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Universidade de São Paulo
2009-06-01
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doaj-4ca94486ffc84a8d8d07c215fdc623252020-11-25T03:28:15ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72622009-06-0142210.11606/issn.2176-7262.v42i2p143-150Morbidade referida, situação vacinal e acesso a serviços de saúde por pré-escolaresPatricia L. Santos0Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo FMRP/USP Modelo de estudo: estudo de prevalência. Objetivos do estudo: Identificar os principais motivos de busca de atendimento nos serviços de saúde básica de crianças de três a seis anos de idade, bem como verificar a situação vacinal dessas crianças e a frequência com que buscam a unidade de saúde. Metodologia: Foram analisados 370 prontuários de crianças com idades entre três e seis anos, atendidas em quatro Núcleos de Saúde da Família e uma Unidade Básica de Saúde, colhendo-se informações sobre sexo, idade, número de consultas nos últimos 12 meses, situação vacinal e queixas apresentadas. As queixas foram organizadas em 28 categorias de acordo com o problema ou o órgão atingido. Foram calculadas frequência e porcentagem de todas as queixas e calculados os índices de consultas ao ano e cobertura vacinal. Resultados: As queixas que ocorreram com maior frequência foram: tosse, febre, problemas no nariz, problemas na pele ou couro cabeludo, problemas digestivos, queda de apetite ou perda de peso, problemas emocionais ou comportamentais, dores abdominais, problemas respiratórios ou pulmonares, problemas no ouvido. Apenas 3,2% das crianças estavam com suas vacinas atrasadas e o número médio de consultas foi de 3,56. Conclusões: Embora a tendência no atendimento básico em saúde seja enfatizar os aspectos de prevenção e promoção de saúde, ainda há um privilégio da dimensão física no olhar dos profissionais e na busca pelos serviços. Faz-se necessária maior atenção aos aspectos psicossociais da saúde. http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/209Saúde Infantil. Saúde Pública. Morbidade. Perfil de saúde. |
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Modelo de estudo: estudo de prevalência. Objetivos do estudo: Identificar os principais motivos de busca de atendimento nos serviços de saúde básica de crianças de três a seis anos de idade, bem como verificar a situação vacinal dessas crianças e a frequência com que buscam a unidade de saúde. Metodologia: Foram analisados 370 prontuários de crianças com idades entre três e seis anos, atendidas em quatro Núcleos de Saúde da Família e uma Unidade Básica de Saúde, colhendo-se informações sobre sexo, idade, número de consultas nos últimos 12 meses, situação vacinal e queixas apresentadas. As queixas foram organizadas em 28 categorias de acordo com o problema ou o órgão atingido. Foram calculadas frequência e porcentagem de todas as queixas e calculados os índices de consultas ao ano e cobertura vacinal. Resultados: As queixas que ocorreram com maior frequência foram: tosse, febre, problemas no nariz, problemas na pele ou couro cabeludo, problemas digestivos, queda de apetite ou perda de peso, problemas emocionais ou comportamentais, dores abdominais, problemas respiratórios ou pulmonares, problemas no ouvido. Apenas 3,2% das crianças estavam com suas vacinas atrasadas e o número médio de consultas foi de 3,56. Conclusões: Embora a tendência no atendimento básico em saúde seja enfatizar os aspectos de prevenção e promoção de saúde, ainda há um privilégio da dimensão física no olhar dos profissionais e na busca pelos serviços. Faz-se necessária maior atenção aos aspectos psicossociais da saúde.
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