A produção da cidade olímpica e os sinais da crise de um modelo globalitário

Nas últimas três ou quatro décadas, o urbanismo olímpico se converteu em caros projetos de grande vulto, com impactos de alta visibilidade sobre questões sociais e ambientais em cada cidade-sede. No entanto, nos últimos cinco anos mostram uma crescente consciência global contra o alto investimento...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gilmar Mascarenhas
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de São Paulo 2016-05-01
Series:GEOUSP: Espaço e Tempo
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/107148
Description
Summary:Nas últimas três ou quatro décadas, o urbanismo olímpico se converteu em caros projetos de grande vulto, com impactos de alta visibilidade sobre questões sociais e ambientais em cada cidade-sede. No entanto, nos últimos cinco anos mostram uma crescente consciência global contra o alto investimento público nesses eventos, a violência dos despejos em massa de pobres sob interesses de gentrificação e a produção dos chamados “elefantes brancos”. O sistema olímpico tem percebido a crise e decidiu alterar suas regras "globalitárias", através da Agenda 2020. O nosso objetivo é examinar este novo cenário de transição global e verificar como Rio de Janeiro 2016 pode ser a última edição deste urbanismo olímpico contestado.
ISSN:1414-7416
2179-0892