Língua de onça: onomatopeia e legibilidade em “Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa

Língua de onça: onomatopeia e legibilidade em “Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa

A partir da correlação estabelecida por Gianfranco Contini e Giorgio Agamben a propósito da poesia de Pascoli entre uma “língua morta” e onomatopeia, o presente ensaio pretende reler o problema da legibilidade no conto “Meu tio o Iauaretê” de Guimarães Rosa, argu- mentando que a sobreposição indist...

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Bibliographic Details
Main Author: Clara Rowland
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo (USP) 2015-06-01
Series:Literatura e Sociedade
Subjects:
“Meu tio o Iauaretê”
João Guimarães Rosa
legibilidade e interpretação
etimologia
onomatopeia.
Online Access:http://www.revistas.usp.br/ls/article/view/107390
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spelling doaj-51636e8601f24d769a57dc86ef38ce5f2020-11-25T03:19:30ZporUniversidade de São Paulo (USP)Literatura e Sociedade1413-29822237-11842015-06-01202010.11606/issn.2237-1184.v0i20p107-114Língua de onça: onomatopeia e legibilidade em “Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães RosaClara Rowland0Universidade de Lisboa. A partir da correlação estabelecida por Gianfranco Contini e Giorgio Agamben a propósito da poesia de Pascoli entre uma “língua morta” e onomatopeia, o presente ensaio pretende reler o problema da legibilidade no conto “Meu tio o Iauaretê” de Guimarães Rosa, argu- mentando que a sobreposição indistinta entre tupinismos e onomatopeias que pauta a língua de onça do narrador é o ponto extremo de uma poética da ilegibilidade que atravessa toda a obra de Guimarães Rosa. http://www.revistas.usp.br/ls/article/view/107390“Meu tio o Iauaretê”João Guimarães Rosalegibilidade e interpretaçãoetimologiaonomatopeia.
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