| Summary: | Este artigo, na interface História Pública e Educação, tem como objetivo analisar a resistência ao programa “Escola Sem Partido” (ESP) e suas narrativas ofensivas contra os professores. Observa-se o debate público promovido pelos “Professores Contra o Escola Sem Partido” (PCESP) com a defesa da educação democrática e plural. De um lado, o ESP afirma a existência da “doutrinação ideológica” por parte dos professores e, de outro, o PCESP se opõe ao afirmar a liberdade e autonomia docentes. A discussão mostra-se urgente, nas fronteiras da História Pública, ao valorizar: As questões socialmente vivas na educação democrática em história (debates públicos que ultrapassam espaços escolares e acadêmicos); A educação histórica que compreende a relevância da “história construída com o público” – a partir dos diálogos com movimentos (ativismos contemporâneos) pela educação democrática.
PALAVRAS-CHAVE: História Pública; Educação Democrática; Narrativas.
ABSTRACT
This article, within the interface between Public History and Education, aims to analyze how “Professores Contra Escola Sem Partido” (PCESP) is resisting the “Escola Sem Partido” (ESP) project and its offensive narrative towards educators. On one side, ESP, a program that wishes to remove politics from classrooms, states that students are being “indoctrinated” by teachers; on the other, PCESP, a group of Educators against ESP, affirms that teachers must have freedom and autonomy in their profession, promoting a public discussion to defend democracy and pluralism in education. This is an urgent discussion to recognize the value of issues that are socially relevant to democracy in history education (public debates that go beyond academia and schools), and a history education that understands the relevance of “history that is made with the audience,” based on the dialogue conducted with movements (contemporary activism) for democracy in education.
KEYWORDS: Public History; Democratic Education; Narratives
RESUMEN
Este artículo, en la interfaz Historia Pública y Educación, tiene como objetivo analizar la resistencia al programa “Escuela Sin Partido” (ESP) y sus narrativas ofensivas contra los profesores. Se observa el debate público promovido por los “Profesores Contra Escuela Sin Partido” (PCESP) con la defesa de la educación democrática y plural. Por un lado, el ESP, afirma la existencia del “adoctrinamiento ideológico” por parte de los profesores y, por otro, el PCESP, se opone al afirmar la libertad y autonomía docentes. La discusión se muestra urgente, en las fronteras de la historia pública, al valorizar: Las cuestiones socialmente vivas en la educación democrática en historia (debates públicos que van más allá de los espacios escolares y académicos); La educación histórica que comprende la relevancia de la “historia construida con el público” - a partir de los diálogos con movimientos (activismos contemporáneos) por la educación democrática.
PALABRAS CLAVE: Historia Pública; Educación Democrática; Narrativas.
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