Com quantas caixas se faz uma reserva técnica? Um relato de experiência sobre a gestão dos acervos arqueológicos no MAE/UFBA

A gestão dos acervos é parte fundamental para que instituições de salvaguarda do patrimônio arqueológico cumpram suas funções de pesquisa, conservação e extroversão. No contexto dos museus de arqueologia, as reservas técnicas são talvez os espaços que mais têm sofrido as consequências da incorporaçã...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Mara Lúcia Carrett de Vasconcelos, Tainã Moura Alcântara
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2017-11-01
Series:Revista Arqueologia Pública
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8650056
Description
Summary:A gestão dos acervos é parte fundamental para que instituições de salvaguarda do patrimônio arqueológico cumpram suas funções de pesquisa, conservação e extroversão. No contexto dos museus de arqueologia, as reservas técnicas são talvez os espaços que mais têm sofrido as consequências da incorporação contínua de grandes quantidades de objetos, decorrente principalmente do aumento no número das pesquisas preventivas, e da falta de recursos das instituições. No Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia (MAE/UFBA), a reserva técnica que abriga o acervo arqueológico foi submetida, na última década, a sucessivas realocações e encontra-se hoje em local provisório e inadequado, sendo considerada inapta para o recebimento de novas coleções. O esforço atual do MAE/UFBA consiste na implementação de um projeto de requalificação deste espaço, com a finalidade de minimizar o impacto causado pelos agentes de deterioração e garantir a preservação dos artefatos. A ação final relativa ao projeto consistirá na construção do Centro de Referência em Arqueologia e Conservação e Restauro, que abrigará reserva técnica e laboratórios para utilização tanto do museu como de outras unidades da universidade.
ISSN:2237-8294