Suor ou ladeira do pelourinho nº 68: uma poética da exclusão
Suor é o terceiro livro de um, ainda jovem, Jorge Amado. Foi escrito em 1934, aos 22 anos do escritor. Entretanto, o romance já delineia temas, tipos sociais e preocupações que serão mote para toda uma produção literária, política e para a adesão à ideologia e princípios do comunismo. As narrativa s...
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Universidade Federal da Grande Dourados
2012-11-01
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doaj-5650a0c308d94145a1ed7ab762a3efd92020-11-25T02:25:27ZporUniversidade Federal da Grande DouradosRaído1984-40182012-11-01612951031046Suor ou ladeira do pelourinho nº 68: uma poética da exclusãoBetina Ribeiro Rodrigues da Cunha0UFRJSuor é o terceiro livro de um, ainda jovem, Jorge Amado. Foi escrito em 1934, aos 22 anos do escritor. Entretanto, o romance já delineia temas, tipos sociais e preocupações que serão mote para toda uma produção literária, política e para a adesão à ideologia e princípios do comunismo. As narrativa são uma prosa fragmentada, que se assemelha a uma sucessão de temas e contos reunidos por um único endereço, Ladeira do Pelourinho, nº 68, sobrado com quartos subdivididos até o máximo da promiscuidade, opressão e desumano respeito ao homem. Nesse cotidiano de miséria, de lixo, de suores, se mistura, fazendo valer - em uma voz polifônica, tipos excluídos em uma subcondição humana. Nesse sentido, este trabalho pretende observar como Amado, escrevendo sobre as coisas do homem e de seu universo real, fictício e idealizado (aos 16 anos, o escritor também morou em um dos sobrados da Ladeira), desenha também um espaço de interação no qual as trocas, as identidades fazem entender de representações mentais, de suas diferenças, de formas de conhecimento individuais e sociais.http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/2094Escritura. Narrativas poéticas. Entre lugar. Identidade. Alteridade. |
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Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha |
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Suor é o terceiro livro de um, ainda jovem, Jorge Amado. Foi escrito em 1934, aos 22 anos do escritor. Entretanto, o romance já delineia temas, tipos sociais e preocupações que serão mote para toda uma produção literária, política e para a adesão à ideologia e princípios do comunismo. As narrativa são uma prosa fragmentada, que se assemelha a uma sucessão de temas e contos reunidos por um único endereço, Ladeira do Pelourinho, nº 68, sobrado com quartos subdivididos até o máximo da promiscuidade, opressão e desumano respeito ao homem. Nesse cotidiano de miséria, de lixo, de suores, se mistura, fazendo valer - em uma voz polifônica, tipos excluídos em uma subcondição humana. Nesse sentido, este trabalho pretende observar como Amado, escrevendo sobre as coisas do homem e de seu universo real, fictício e idealizado (aos 16 anos, o escritor também morou em um dos sobrados da Ladeira), desenha também um espaço de interação no qual as trocas, as identidades fazem entender de representações mentais, de suas diferenças, de formas de conhecimento individuais e sociais. |
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