Summary: | Com produção distante dos grandes centros, diversas produções audiovisuais montam, historicamente, uma cena alternativa. No entanto, na maioria das vezes, o que está em voga não é uma questão revolucionária, mas sim uma questão comercial. Esse é o caso dos Spaghetti Western, filmes de faroeste dos anos 1960, com atores italianos filmados, na grande maioria, na Espanha, mas com enredo imitando situações dos Estados Unidos para disputar o mercado desse país. Na mesma época, há, no Reino Unido, um surto de rádios livres, que ficavam em barcos para evitar as leis britânicas de emissão radiofônica de LPs musicais, se tornando mais ouvidas que a rádio pública. Estudando esses casos, o presente trabalho quer analisar os limites do “alternativo” no audiovisual, utilizando enquanto problematização o comercial enquanto existencial do dispositivo
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