Summary: | Resumo O presente estudo partiu da percepção da existência de semelhanças e diferenças na relação teoria-prática em cursos de mestrado, modalidades acadêmica e profissional na área da Saúde Coletiva. Adotou-se como pressuposto que, nesta relação, as propostas de mestrado profissional não partem da prática profissional dos agentes como cenário para construir novos conhecimentos e tecnologias, mas tendem a reproduzir o modelo hegemônico de formação consolidado no mestrado acadêmico. A partir das categorias ‘relação academia-contexto profissional’, ‘quadro docente’, ‘trabalho final e justificativa para o curso’, o estudo com abordagem qualitativa realizou-se por meio de análise documental e de propostas de cursos, além de entrevistas com coordenadores dos cursos. Para aprofundar a discussão, selecionaram-se sete instituições de ensino superior que ofereciam cursos nessas modalidades. Conclui-se que essa relação é mais complexa no mestrado profissional, e que este, como prevê a legislação, buscou consolidar uma identidade distinta da especialização e do mestrado acadêmico, o que pode caracterizar a principal diferença entre as modalidades. No entanto, seus processos ainda adotam os mesmos referenciais e práticas que o mestrado acadêmico.
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