Conservadorismo e (neo)positivismo na educação brasileira: o Movimento Escola Sem Partido
O texto analisa o Movimento Escola sem Partido a partir de seus fundamentos epistemológicos, políticos e ideológicos, entendidos como dimensões articuladas de um pensamento de caráter autoritário e conservador, que pretende, a despeito de combater a “doutrinação ideológica”, extirpar toda e qualque...
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2020-07-01
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doaj-598c556638034dd998e84b46739635662021-06-05T16:51:44ZporUNEBRevista da FAEEBA. Educação e Contemporaneidade0104-70432358-01942020-07-01295810.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n58.p67-77Conservadorismo e (neo)positivismo na educação brasileira: o Movimento Escola Sem PartidoLeonardo José Pinho Coimbra0Ana Paula Ribeiro de Sousa1UFMAUFMA O texto analisa o Movimento Escola sem Partido a partir de seus fundamentos epistemológicos, políticos e ideológicos, entendidos como dimensões articuladas de um pensamento de caráter autoritário e conservador, que pretende, a despeito de combater a “doutrinação ideológica”, extirpar toda e qualquer possibilidade de uma educação crítica e emancipadora, instituindo um pensamento único na escola. O revigoramento das ideias sobre a suposta imparcialidade do conhecimento expressa uma concepção política conservadora, que visa eliminar a contradição e o movimento da realidade e sua possibilidade de apreensão pela ciência e de transmissão pela escola, advogando que os professores devem se abster de polêmicas e debates e se ater à função de instruir, reservando às famílias a função de educar. Tal movimento é problemático, na medida em que reduz a autonomia do professor e nega a este a tarefa de educar.Trata-se de um estudo exploratório, de caráter analítico, baseado no método histórico-dialético, fundamentado em categorias filosóficas que visam a melhor apreensão do fenômeno na sua materialidade histórica. https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/9035 |
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