Impacto da adoção de medidas inespecíficas no tratamento do acidente vascular cerebral isquêmico agudo em idosos: a experiência do Distrito Federal, Brasil
OBJETIVO: Analisar o impacto de um protocolo de tratamento inespecífico e descentralizado para acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) em idosos na qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo de controle histórico utilizou dado...
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Pan American Health Organization
2015-07-01
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Series: | Revista Panamericana de Salud Pública |
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doaj-5a81eb4643c24b9abcd931a08ac7cec32020-11-24T23:22:39ZengPan American Health OrganizationRevista Panamericana de Salud Pública1020-49892015-07-013815763S1020-49892015000600008Impacto da adoção de medidas inespecíficas no tratamento do acidente vascular cerebral isquêmico agudo em idosos: a experiência do Distrito Federal, BrasilMirian Moura0Luiz Augusto Casulari1Secretaria de Estado de Saúde do Distrito FederalHospital Universitário de BrasíliaOBJETIVO: Analisar o impacto de um protocolo de tratamento inespecífico e descentralizado para acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) em idosos na qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo de controle histórico utilizou dados do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) para comparar dois períodos: antes e depois da adoção de um protocolo que preconiza atenção por medidas inespecíficas (sem alteplase) e descentralização do atendimento. Foram analisadas 2 369 internações de idosos acima de 60 anos com AVCI em 2006 e 2007 e 5 207 em 2010 e 2011 com relação a frequência, tempo de hospitalização, mortalidade, letalidade por AVCI, utilização de unidade de terapia intensiva (UTI) e valores de reembolso de autorizações de internação hospitalar (AIH). A efetividade foi avaliada pelos índices de mortalidade e letalidade e a eficiência pelo tempo de permanência, utilização de UTI e valores de AIH. RESULTADOS: Houve aumento de 119,8% no número de pacientes internados com a doença no segundo período (P = 0,0001), aumento de mortalidade absoluta de 27,3%, queda de 5,0% na taxa de letalidade por AVCI (P = 0,02) e aumento na utilização de UTI de 130,6% (P = 0,0001). Não foi observada variação significativa entre os períodos na média do número de dias de internação por paciente e nos valores de reembolso de AIH. CONCLUSÕES: Os indicadores utilizados evidenciaram melhora da efetividade do tratamento do AVCI agudo com o uso de um protocolo inespecífico e descentralizado de atendimento; entretanto, não houve impacto sobre a eficiência.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892015000600008&lng=en&tlng=enIsquemia cerebralacidente vascular cerebralefetividademortalidade hospitalarletalidadetempo de internaçãosistemas de informação hospitalarBrasil |
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OBJETIVO: Analisar o impacto de um protocolo de tratamento inespecífico e descentralizado para acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) em idosos na qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo de controle histórico utilizou dados do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) para comparar dois períodos: antes e depois da adoção de um protocolo que preconiza atenção por medidas inespecíficas (sem alteplase) e descentralização do atendimento. Foram analisadas 2 369 internações de idosos acima de 60 anos com AVCI em 2006 e 2007 e 5 207 em 2010 e 2011 com relação a frequência, tempo de hospitalização, mortalidade, letalidade por AVCI, utilização de unidade de terapia intensiva (UTI) e valores de reembolso de autorizações de internação hospitalar (AIH). A efetividade foi avaliada pelos índices de mortalidade e letalidade e a eficiência pelo tempo de permanência, utilização de UTI e valores de AIH. RESULTADOS: Houve aumento de 119,8% no número de pacientes internados com a doença no segundo período (P = 0,0001), aumento de mortalidade absoluta de 27,3%, queda de 5,0% na taxa de letalidade por AVCI (P = 0,02) e aumento na utilização de UTI de 130,6% (P = 0,0001). Não foi observada variação significativa entre os períodos na média do número de dias de internação por paciente e nos valores de reembolso de AIH. CONCLUSÕES: Os indicadores utilizados evidenciaram melhora da efetividade do tratamento do AVCI agudo com o uso de um protocolo inespecífico e descentralizado de atendimento; entretanto, não houve impacto sobre a eficiência. |
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