Vivências de Discriminação e Resistência de uma Prostituta Negra
Resumo Este estudo teve por objetivo compreender as vivências de exclusão, discriminação e resistência de uma profissional do sexo negra, que trabalhava em uma casa de prostituição do interior de São Paulo. Utilizou-se entrevista semiestruturada e observação participante com uma mulher negra, que tr...
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doaj-5b774c852afe49bcaf855301954dbbe72020-11-24T21:24:42ZengConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão1982-370336376377610.1590/1982-3703002862015S1414-98932016000300763Vivências de Discriminação e Resistência de uma Prostituta NegraRaquel de Freitas BanuthManoel Antônio dos SantosResumo Este estudo teve por objetivo compreender as vivências de exclusão, discriminação e resistência de uma profissional do sexo negra, que trabalhava em uma casa de prostituição do interior de São Paulo. Utilizou-se entrevista semiestruturada e observação participante com uma mulher negra, que trabalhava em uma casa onde todas as outras profissionais eram brancas. A análise de dados foi orientada pelo modelo proposto por Braun e Clarke e abordou as principais categorias temáticas que concernem ao desenvolvimento profissional no universo das profissionais do sexo. Os relatos mostraram que as colegas de trabalho e os clientes empreendiam um processo de marcada exclusão da entrevistada, baseado no fato de ela pertencer a um grupo racial diferente dos demais. Apesar de enfrentar a “exclusão dentro da exclusão”, a participante não legitimou o preconceito do qual era vítima e, para combatê-lo, lançou mão de estratégias para minimizar o impacto que a discriminação racial exercia sobre ela.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932016000300763&lng=en&tlng=enProstituciónTrabajadores SexuaisRacismoGéneroPrejuicio |
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Resumo Este estudo teve por objetivo compreender as vivências de exclusão, discriminação e resistência de uma profissional do sexo negra, que trabalhava em uma casa de prostituição do interior de São Paulo. Utilizou-se entrevista semiestruturada e observação participante com uma mulher negra, que trabalhava em uma casa onde todas as outras profissionais eram brancas. A análise de dados foi orientada pelo modelo proposto por Braun e Clarke e abordou as principais categorias temáticas que concernem ao desenvolvimento profissional no universo das profissionais do sexo. Os relatos mostraram que as colegas de trabalho e os clientes empreendiam um processo de marcada exclusão da entrevistada, baseado no fato de ela pertencer a um grupo racial diferente dos demais. Apesar de enfrentar a “exclusão dentro da exclusão”, a participante não legitimou o preconceito do qual era vítima e, para combatê-lo, lançou mão de estratégias para minimizar o impacto que a discriminação racial exercia sobre ela. |
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