Transição entre níveis de fragilidade em idosos no município de Belo Horizonte, Minas Gerais

Resumo Objetivo: Observar possíveis transições entre níveis de fragilidade, segundo o fenótipo de fragilidade em idosos de Belo Horizonte-MG, em um período de 24 meses. Método: Trata-se de um estudo exploratório longitudinal. Dos 601 indivíduos que compuseram a linha de base da Rede FIBRA de Bel...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Giselle Silva e Faria, Tatiana Moreira dos Santos Ribeiro, Renata Alvarenga Vieira, Sílvia Lanziotti Azevedo da Silva, Rosângela Corrêa Dias
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) , Universidade Aberta a Terceira Idade (UnAti)
Series:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232016000200335&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Resumo Objetivo: Observar possíveis transições entre níveis de fragilidade, segundo o fenótipo de fragilidade em idosos de Belo Horizonte-MG, em um período de 24 meses. Método: Trata-se de um estudo exploratório longitudinal. Dos 601 indivíduos que compuseram a linha de base da Rede FIBRA de Belo Horizonte, selecionou-se 40 indivíduos de ambos os sexos, com mais de 65 anos, classificados como frágeis, residentes na comunidade, que possuíssem marcha independente ou com auxílio de dispositivos e que não fossem portadores de doenças que inviabilizassem a realização dos testes. Após 24 meses, os participantes foram reavaliados com o mesmo inquérito padronizado usado na linha de base do estudo. Resultados: A amostra inicial foi composta por 40 indivíduos, com média de idade de 78,03 (±6,46) anos. Após 24 meses, localizaram-se 22 indivíduos da amostra inicial. Foi realizada comparação da pontuação obtida para a classificação do fenótipo de fragilidade entre as duas amostras, considerando os mesmos 22 indivíduos. Esta comparação mostrou que 16 indivíduos apresentaram um menor número de itens positivos para o fenótipo de fragilidade na avaliação após 24 meses, três apresentaram pontuação positiva maior e três não apresentaram alteração na pontuação entre as avaliações (p=0,004). Conclusão: O presente estudo observou que a grande maioria dos indivíduos apresentou melhora na classificação do fenótipo de fragilidade.
ISSN:1809-9823
1981-2256