Summary: | Vários autores e autoras, em contraposição aos paradigmas positivistas de ciência, têm afirmado a necessidade de um estudo investigativo situado, transgressivo, ajustado às noções de política, ética e poder. Essas concepções comungam a prerrogativa de se problematizar a dinâmica da produção do conhecimento. Sob esse ponto de vista, essa apresentação focaliza a produção acadêmica de Sueli Carneiro, filósofa, feminista, fundadora do Instituto da Mulher Negra, Geledés, teórica-ativista, que tem defendido a relevância do espaço acadêmico para atualizar o debate sobre raça e gênero, uma vez que não se pode falar em produção intelectual sem comprometimento. Assim ,a autora discute sobre formas de conhecimento que não são/não podem ser legitimadas, denominadas Epistemicídio, a partir de uma concepção que nega o caráter supostamente essencialista, natural e homogêneo do ser humano e da intelectualidade.
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