Avaliação morfométrica de fibras nervosas do nervo ulnar após reparação cirúrgica com auto-enxerto e prótese tubular em cães
O objetivo da investigação foi o de comparar os resultados observados por meio da avaliação morfométrica de fibras nervosas regeneradas, em cães, após 26 semanas da reparação cirúrgica de falhas do nervo ulnar, através de auto-enxertos e próteses tubulares de silicone. Para cada procedimento foram u...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
1998-01-01
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Series: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
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Online Access: | http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/5717 |
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doaj-64e3b9d5de124e689185549be4bf203a2020-11-25T03:45:52ZengUniversidade de São PauloBrazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science1413-95961678-44561998-01-0135210.1590/S1413-959619980002000065701Avaliação morfométrica de fibras nervosas do nervo ulnar após reparação cirúrgica com auto-enxerto e prótese tubular em cãesÂngelo João Stopiglia0Raquel Dias Lainetti1Raquel Siimoni Pires2Ciro Ferreira Da-Silva3Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Instituto de Psicologia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas, São Paulo, SPO objetivo da investigação foi o de comparar os resultados observados por meio da avaliação morfométrica de fibras nervosas regeneradas, em cães, após 26 semanas da reparação cirúrgica de falhas do nervo ulnar, através de auto-enxertos e próteses tubulares de silicone. Para cada procedimento foram utilizados quatro animais. Dos nervos regenerados e dos enxertos foram retirados segmentos para avaliação em nível de microscopia eletrônica. De cada corte foram amostrados seis campos distintos com 1,750 µm² cada, que foram fotografados com aumentos de 1.880 vezes. Através de sistema computadorizado de morfometria (SigmaScan - Jandel Co., USA), obtiveram-se os seguintes parâmetros: diâmetros das fibras mielínicas; diâmetros dos axônios mielínicos; espessuras das bainhas de mielina e diâmetros dos axônios amielínicos. Os nervos regenerados no interior das próteses tubulares apresentaram diâmetros das fibras mielínicas com média de 5,12 ± 1,67 µm; média dos diâmetros dos axônios mielínicos de 4,08 ± 1,52 µm; média das espessuras das bainhas de mielina de 0,52 ± 0,18 µm; média dos diâmetros dos axônios amielínicos de 0,98 ± 0,37 µm. Os enxertos apresentaram os seguintes valores: média dos diâmetros das fibras mielínicas de 6,04 ± 2,27 µm; média dos diâmetros dos axônios mielínicos de 4,59 ± 1,95 µm; média das espessuras das bainhas de mielina de 0,72 ± 0,23 µm; média dos diâmetros dos axônios amielínicos de 0,96 ± 0,40 µm. Estes resultados permitiram concluir que os procedimentos cirúrgicos utilizados, quando analisadas as fibras regeneradas no interior das próteses tubulares e dos auto-enxertos, não apresentaram diferenças morfométricas significantes, decorridas 26 semanas de obervação pós-operatória.http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/5717MorfometriaNervos periféricosNeurocirurgiaCães |
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O objetivo da investigação foi o de comparar os resultados observados por meio da avaliação morfométrica de fibras nervosas regeneradas, em cães, após 26 semanas da reparação cirúrgica de falhas do nervo ulnar, através de auto-enxertos e próteses tubulares de silicone. Para cada procedimento foram utilizados quatro animais. Dos nervos regenerados e dos enxertos foram retirados segmentos para avaliação em nível de microscopia eletrônica. De cada corte foram amostrados seis campos distintos com 1,750 µm² cada, que foram fotografados com aumentos de 1.880 vezes. Através de sistema computadorizado de morfometria (SigmaScan - Jandel Co., USA), obtiveram-se os seguintes parâmetros: diâmetros das fibras mielínicas; diâmetros dos axônios mielínicos; espessuras das bainhas de mielina e diâmetros dos axônios amielínicos. Os nervos regenerados no interior das próteses tubulares apresentaram diâmetros das fibras mielínicas com média de 5,12 ± 1,67 µm; média dos diâmetros dos axônios mielínicos de 4,08 ± 1,52 µm; média das espessuras das bainhas de mielina de 0,52 ± 0,18 µm; média dos diâmetros dos axônios amielínicos de 0,98 ± 0,37 µm. Os enxertos apresentaram os seguintes valores: média dos diâmetros das fibras mielínicas de 6,04 ± 2,27 µm; média dos diâmetros dos axônios mielínicos de 4,59 ± 1,95 µm; média das espessuras das bainhas de mielina de 0,72 ± 0,23 µm; média dos diâmetros dos axônios amielínicos de 0,96 ± 0,40 µm. Estes resultados permitiram concluir que os procedimentos cirúrgicos utilizados, quando analisadas as fibras regeneradas no interior das próteses tubulares e dos auto-enxertos, não apresentaram diferenças morfométricas significantes, decorridas 26 semanas de obervação pós-operatória. |
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