Bases para um Novo Sanitarismo

As reformas dos sistemas de saúde dos países da Europa Ocidental e Canadá na segunda metade do século XX inspiraram o movimento conhecido como Reforma Sanitária no Brasil. Esses países implementaram sistemas de saúde socializados integrando financiamento público e serviços privados, alguns originado...

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Main Authors: Gustavo Diniz Ferreira Gusso, Daniel Knupp, Thiago Gomes da Trindade, Nulvio Lermen Junior, Paulo Poli Neto
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 2015-09-01
Series:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
Subjects:
Online Access:https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1056
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spelling doaj-64ff8403ad764df18edd41bb38a45cf52020-11-25T03:29:42ZporSociedade Brasileira de Medicina de Família e ComunidadeRevista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 1809-59092179-79942015-09-01103610.5712/rbmfc10(36)1056602Bases para um Novo SanitarismoGustavo Diniz Ferreira Gusso0Daniel Knupp1Thiago Gomes da Trindade2Nulvio Lermen Junior3Paulo Poli Neto4Pesquisador independente. São Paulo, SPPesquisador independente. Belo Horizonte, MGPesquisador independente. Natal, RNPesquisador independente. Florianópolis, SCPesquisador independente. Curitiba, PRAs reformas dos sistemas de saúde dos países da Europa Ocidental e Canadá na segunda metade do século XX inspiraram o movimento conhecido como Reforma Sanitária no Brasil. Esses países implementaram sistemas de saúde socializados integrando financiamento público e serviços privados, alguns originados da universalização do seguro-saúde (bismarckiano) outros da arrecadação geral de impostos (beveridgeano). Nesse processo, um dos fatores que mais evoluiu foi a contratualização, que permite a identificação de fraudes e promove a saúde no nível individual e coletivo em vez do uso indiscriminado dos serviços. No Brasil, a Constituição de 1988 lança as bases para um sistema universal de saúde financiado por impostos gerais que permite a ampliação de serviços privados sem regulação estatal, mas cofinanciados pelo Estado por meio da isenção fiscal e subsídios para servidores públicos. Nesse cenário, cresce a dicotomia, e a sobreposição entre serviços estatais e privados é agudizada. https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1056Reforma dos Serviços de SaúdeAtenção Primária à SaúdeSistema Único de Saúde
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