Summary: | Este estudo objetivou discutir o processo psicoterapêutico de um menino de 12 anos de idade com Síndrome de Asperger, um transtorno global do desenvolvimento, atendido em um ambulatório de psicoterapia de um hospital público. O setting terapêutico e a caixa lúdica tiveram que ser modificados e flexibilizados para atender às peculiaridades da criança. São discutidos o vínculo terapêutico e a importância de se manejarem as diferenças entre eu/não-eu para a terapia. Percebeu-se que o atendimento, adaptado às condições do ambulatório público, contribuiu para a capacidade de comunicação e de interação da criança, fato que aponta para a importância do debate sobre a psicoterapia psicodinâmica com esta população e formas de realizá-la.
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