Assistência oncológica pelo SUS a mulheres com câncer de mama no Estado do Rio de Janeiro
OBJETIVO: A nova política de assistência oncológica do Sistema Único de Saúde, implantada em novembro de 1999, propôs modificações substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao câncer de mama e de suas usuárias, após...
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Universidade de São Paulo
2005-12-01
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Series: | Revista de Saúde Pública |
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doaj-659187faae3b44619d9e08c6eda2c6002020-11-24T23:16:51ZengUniversidade de São PauloRevista de Saúde Pública0034-89102005-12-0139687488110.1590/s0034-89102005000600002S0034-89102005000600002Assistência oncológica pelo SUS a mulheres com câncer de mama no Estado do Rio de JaneiroCláudia Brito0Margareth Crisóstomo Portela1Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos2Fundação Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzEscola Nacional de Ciências Estatísticas. Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaOBJETIVO: A nova política de assistência oncológica do Sistema Único de Saúde, implantada em novembro de 1999, propôs modificações substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao câncer de mama e de suas usuárias, após a implantação dessa nova política. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do câncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema Único de Saúde, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informações foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema Único de Saúde, e das pacientes, pelas autorizações de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de prontuários. Foi analisada uma amostra aleatória simples de 310 prontuários, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a análise dos dados utilizou-se a distribuição percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associação entre variáveis. RESULTADOS: Houve predomínio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncológica (81,3%); em unidades públicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se má distribuição dos atendimentos em relação às unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma única unidade assistencial. O perfil de uso das intervenções terapêuticas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e não cobertas por planos de saúde, com as últimas apresentando menor uso das intervenções consideradas. Foi identificada a subutilização de terapêuticas recomendadas, bem como o uso de intervenções contra-indicadas. A caracterização da população estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municípios com serviço oncológico credenciado. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram diferenças relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendações práticas para a política nacional de controle do câncer.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102005000600002&lng=en&tlng=enNeoplasias mamáriasServiços de saúdeGarantia da qualidade dos cuidados de saúdeFormulação de políticas |
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