Alterações eletrocardiográficas em traumatismo craniencefálico grave na infância
Objetivo: Estudar as alterações eletrocardiográficas encontradas em crianças com traumatismo craniencefálico grave, pois há poucos registros na literatura mundial sobre o tema. Pouco se conhece acerca da incidência, causas, suscetibilidade e o tratamento destes pacientes. Pacientes e métodos: Foram...
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Thieme Revinter Publicações Ltda.
2007-12-01
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Series: | Brazilian Neurosurgery |
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doaj-68029f6657de442bb8f29f879316ec652021-02-02T06:47:53ZengThieme Revinter Publicações Ltda.Brazilian Neurosurgery0103-53552359-59222007-12-01260415716310.1055/s-0038-1625521Alterações eletrocardiográficas em traumatismo craniencefálico grave na infânciaCarlos Umberto PereiraCelso Luis Oliveira JuniorEgmond Alves Silva SantosAna Paula Sousa SantosLuis André Silva AlmeidaJosé Augusto Soares Barreto FilhoObjetivo: Estudar as alterações eletrocardiográficas encontradas em crianças com traumatismo craniencefálico grave, pois há poucos registros na literatura mundial sobre o tema. Pouco se conhece acerca da incidência, causas, suscetibilidade e o tratamento destes pacientes. Pacientes e métodos: Foram estudados prospectivamente oito pacientes vítimas de traumatismo craniencefálico grave na infância. Na admissão, foram avaliados, quanto ao escore na escala de coma de Glasgow, exame neurológico, tomografia computadorizada craniana e exame eletrocardiográfico de 12 derivações. Resultados: A idade variou de 3 a 15 anos, com média de 10 anos. A causa mais comum do traumatismo craniano foi acidente automobilístico. O exame de tomografia computadorizada demonstrou: edema cerebral difuso (4 casos), hemorragia subaracnóidea traumática (2 casos), contusão em lobo temporal (1 caso) e hemorragia intraventricular (1 caso). Eletrocardiograma na admissão não revelou presença de alterações isquêmicas. A freqüência cardíaca esteve elevada em cinco casos, com taquicardia supraventricular em um paciente e ritmo sinusal nos demais. A pressão arterial foi normal em sete casos e houve hipotensão arterial em um paciente. O tratamento conservador foi realizado em sete casos. Sete pacientes evoluíram com déficits neurológicos leves ou moderados e houve um óbito. Conclusão: Existe divergência da incidência de alterações eletrocardiográficas em pacientes pediátricos vítimas de traumatismo craniencefálico grave. Na presente casuística não foram observadas alterações significantes. Desta forma, estudos mais aprofundados e duradouros merecem ser desenvolvidos sobre o assunto, para se determinar a conduta adequada nestes casos.http://www.thieme-connect.de/DOI/DOI?10.1055/s-0038-1625521trauma craniocerebral na infância, complicaçõeseletrocardiografia |
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Objetivo: Estudar as alterações eletrocardiográficas encontradas em crianças com traumatismo craniencefálico grave, pois há poucos registros na literatura mundial sobre o tema. Pouco se conhece acerca da incidência, causas, suscetibilidade e o tratamento destes pacientes. Pacientes e métodos: Foram estudados prospectivamente oito pacientes vítimas de traumatismo craniencefálico grave na infância. Na admissão, foram avaliados, quanto ao escore na escala de coma de Glasgow, exame neurológico, tomografia computadorizada craniana e exame eletrocardiográfico de 12 derivações. Resultados: A idade variou de 3 a 15 anos, com média de 10 anos. A causa mais comum do traumatismo craniano foi acidente automobilístico. O exame de tomografia computadorizada demonstrou: edema cerebral difuso (4 casos), hemorragia subaracnóidea traumática (2 casos), contusão em lobo temporal (1 caso) e hemorragia intraventricular (1 caso). Eletrocardiograma na admissão não revelou presença de alterações isquêmicas. A freqüência cardíaca esteve elevada em cinco casos, com taquicardia supraventricular em um paciente e ritmo sinusal nos demais. A pressão arterial foi normal em sete casos e houve hipotensão arterial em um paciente. O tratamento conservador foi realizado em sete casos. Sete pacientes evoluíram com déficits neurológicos leves ou moderados e houve um óbito. Conclusão: Existe divergência da incidência de alterações eletrocardiográficas em pacientes pediátricos vítimas de traumatismo craniencefálico grave. Na presente casuística não foram observadas alterações significantes. Desta forma, estudos mais aprofundados e duradouros merecem ser desenvolvidos sobre o assunto, para se determinar a conduta adequada nestes casos. |
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