Impacto da maturação esquelética em biomarcadores do metabolismo ósseo e na densidade mineral óssea em adolescentes brasileiros saudáveis
OBJETIVO: Avaliar o comportamento de biomarcadores de formação e reabsorção óssea em adolescentes brasileiros em função da sua maturação biológica. MÉTODOS: Oitenta e sete voluntários foram divididos em grupos segundo a idade óssea (IO): 10-12 anos (n = 25), 13-15 anos (n = 36) e 16-18 anos (n = 26)...
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Elsevier
2011-10-01
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Series: | Jornal de Pediatria |
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doaj-69d85cfaf14f4da4bade8010ce451c812020-11-25T00:12:48ZengElsevierJornal de Pediatria1678-47822011-10-0187545045610.1590/S0021-75572011000500014S0021-75572011000500014Impacto da maturação esquelética em biomarcadores do metabolismo ósseo e na densidade mineral óssea em adolescentes brasileiros saudáveisCarla C. Silva0Tamara B. L. Goldberg1Hong S. Nga2Cilmery S. Kurokawa3Renata C. Capela4Altamir S. Teixeira5José C. Dalmas6Universidade Estadual do Norte do ParanáUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual de LondrinaOBJETIVO: Avaliar o comportamento de biomarcadores de formação e reabsorção óssea em adolescentes brasileiros em função da sua maturação biológica. MÉTODOS: Oitenta e sete voluntários foram divididos em grupos segundo a idade óssea (IO): 10-12 anos (n = 25), 13-15 anos (n = 36) e 16-18 anos (n = 26). Foram analisados peso (kg), estatura (m), índice de massa corporal (kg/m2), ingestão de cálcio de 3 dias (mg/dia), avaliação dos eventos pubertários pelos critérios de Tanner, níveis dos biomarcadores [osteocalcina (OC) (ng/mL), fosfatase alcalina óssea (FAO) (U/L), telopeptídeo carboxiterminal sérico (S-CTx) (ng/mL)] e sua correlação com a densidade mineral óssea (DMO) (g/cm2) por atenuação de raios X de dupla energia da coluna lombar, do fêmur proximal e de corpo total. RESULTADOS: Os biomarcadores mostraram comportamento semelhante, apresentando medianas elevadas dos 13 aos 15 anos (FAO = 154,71 U/L, OC = 43,0 ng/mL, S-CTx = 2,09 ng/mL; p < 0,01) e no estágio puberal G4. As medianas decresceram com o avançar da IO e da maturação sexual. Os níveis dos biomarcadores mostraram paralelismo com pico de velocidade em estatura, e, curiosamente, os biomarcadores de formação indicaram correlação negativa com a DMO, isto é, valores de DMO elevados se correlacionaram com valores baixos dos biomarcadores. CONCLUSÕES: Este é o primeiro estudo em adolescentes brasileiros com critérios de inclusão e exclusão rígidos e cuidadosos a avaliar a correlação entre marcadores ósseos e DMO frente a indicadores da maturação biológica. Os resultados ajudam a compreender o turnover ósseo e o monitoramento do metabolismo ósseo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572011000500014&lng=en&tlng=enBiomarcadores ósseosadolescentesdensidade mineral ósseaidade óssea |
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